Governo colombiano e ELN anunciam negociação de paz com Brasil como "fiador"
Caracas, 30 mar (EFE).- O governo da Colômbia e a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) decidiram estabelecer uma "mesa de conversas pública" no Equador - e que terá participação do Brasil - com o objetivo de chegar "a um acordo final para encerrar o conflito armado", anunciou nesta quarta-feira o negociador colombiano Frank Pearl.
As conversas serão realizadas na capital equatoriana Quito e também no Brasil, na Venezuela, no Chile e em Cuba, países que atuarão como fiadores do processo de paz junto com a Noruega, conforme explicou Pearl na sede do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, em Caracas.
Pearl e o líder dos negociadores do ELN, "Antonio García", codinome de Eliécer Erlinto Chamorro, leram o "Acordo de diálogos para a paz da Colômbia entre o governo nacional e o ELN".
"O governo da República da Colômbia (...) e o ELN, que antecipam as negociações como resultado dos diálogos exploratórios e confidenciais e devido a sua disposição manifesta de paz, decidiram estabelecer uma mesa pública de conversas", diz o acordo.
Além disso, o texto prevê que serão debatidos vários temas "a fim de que seja assinado um acordo final para encerrar o conflito armado e definir transformações em busca de uma Colômbia em paz e igualdade".
Os diálogos iniciais para o acordo foram realizados entre janeiro de 2014 e março deste ano em Equador, Brasil e Venezuela, países que atuaram como "fiadores" junto com o governo da Noruega, enquanto Cuba e Chile atuaram como monitores.
"A todos eles, o governo nacional e o ELN expressam especial reconhecimento e gratidão", disse Pearl.
O texto indica que, para a construção "de uma paz estável e duradoura", é essencial o reconhecimento às vítimas e a seus direitos, assim como o tratamento e a solução de sua situação "com base na verdade, na justiça, na reparação, nos compromissos de não repetição e no não esquecimento".
As conversas serão realizadas na capital equatoriana Quito e também no Brasil, na Venezuela, no Chile e em Cuba, países que atuarão como fiadores do processo de paz junto com a Noruega, conforme explicou Pearl na sede do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, em Caracas.
Pearl e o líder dos negociadores do ELN, "Antonio García", codinome de Eliécer Erlinto Chamorro, leram o "Acordo de diálogos para a paz da Colômbia entre o governo nacional e o ELN".
"O governo da República da Colômbia (...) e o ELN, que antecipam as negociações como resultado dos diálogos exploratórios e confidenciais e devido a sua disposição manifesta de paz, decidiram estabelecer uma mesa pública de conversas", diz o acordo.
Além disso, o texto prevê que serão debatidos vários temas "a fim de que seja assinado um acordo final para encerrar o conflito armado e definir transformações em busca de uma Colômbia em paz e igualdade".
Os diálogos iniciais para o acordo foram realizados entre janeiro de 2014 e março deste ano em Equador, Brasil e Venezuela, países que atuaram como "fiadores" junto com o governo da Noruega, enquanto Cuba e Chile atuaram como monitores.
"A todos eles, o governo nacional e o ELN expressam especial reconhecimento e gratidão", disse Pearl.
O texto indica que, para a construção "de uma paz estável e duradoura", é essencial o reconhecimento às vítimas e a seus direitos, assim como o tratamento e a solução de sua situação "com base na verdade, na justiça, na reparação, nos compromissos de não repetição e no não esquecimento".
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