Japão reciclará material recolhido na descontaminação de Fukushima
Tóquio, 30 mar (EFE).- O governo do Japão anunciou nesta quarta-feira que reciclará o material da construção recolhido durante a descontaminação de Fukushima se os níveis de radiação forem suficientemente baixos.
O Executivo planeja armazenar estes resíduos recolhidos na região afetada pela radiação da central e utilizá-lo como material de construção em outros lugares fora desta prefeitura do nordeste do Japão em 30 anos, informou hoje a emissora pública "NHK".
Segundo o Ministério do Meio Ambiente japonês, os resíduos que apresentarem menos de 8 mil becqueréis por quilo poderão ser usados no futuro para pavimentar estradas, muros anti- tsunami e outras obras públicas.
Mais de 90% do material acumulado desde a catástrofe de 2011 poderá ser reutilizado se os elementos contaminados forem eliminados, segundo os cálculos das autoridades japonesas, que ainda não desenvolveram a tecnologia para separar os resíduos com altas cotas de radioatividade.
Atualmente as autoridades de Fukushima armazenam os resíduos radioativos em dois depósitos de 16 quilômetros quadrados próximos à central e que têm capacidade para abrigar até 30 milhões de toneladas.
Os resíduos permanecerão nestes armazéns durante os próximos 30 anos e depois serão transferidos a um depósito definitivo, cuja localização está ainda não definida, mas se não apresentarem altas cotas de radioatividade serão utilizados em obras públicas.
A crise de Fukushima foi o pior acidente nuclear da história após o de Chernobyl, em 1986.
A central, duramente atingida pelo terremoto e tsunami em 11 de março de 2011, está em processo de desmantelamento, uma tarefa que durará quatro décadas, e que incluem a questão da contenção dos vazamentos de água radioativa e da retirada e do armazenamento do combustível nuclear gasto.
O Executivo planeja armazenar estes resíduos recolhidos na região afetada pela radiação da central e utilizá-lo como material de construção em outros lugares fora desta prefeitura do nordeste do Japão em 30 anos, informou hoje a emissora pública "NHK".
Segundo o Ministério do Meio Ambiente japonês, os resíduos que apresentarem menos de 8 mil becqueréis por quilo poderão ser usados no futuro para pavimentar estradas, muros anti- tsunami e outras obras públicas.
Mais de 90% do material acumulado desde a catástrofe de 2011 poderá ser reutilizado se os elementos contaminados forem eliminados, segundo os cálculos das autoridades japonesas, que ainda não desenvolveram a tecnologia para separar os resíduos com altas cotas de radioatividade.
Atualmente as autoridades de Fukushima armazenam os resíduos radioativos em dois depósitos de 16 quilômetros quadrados próximos à central e que têm capacidade para abrigar até 30 milhões de toneladas.
Os resíduos permanecerão nestes armazéns durante os próximos 30 anos e depois serão transferidos a um depósito definitivo, cuja localização está ainda não definida, mas se não apresentarem altas cotas de radioatividade serão utilizados em obras públicas.
A crise de Fukushima foi o pior acidente nuclear da história após o de Chernobyl, em 1986.
A central, duramente atingida pelo terremoto e tsunami em 11 de março de 2011, está em processo de desmantelamento, uma tarefa que durará quatro décadas, e que incluem a questão da contenção dos vazamentos de água radioativa e da retirada e do armazenamento do combustível nuclear gasto.
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