Deslizamento de terra em mina de jade em Mianmar mata pelo menos 10 pessoas
Bangcoc, 24 mai (EFE).- Pelo menos dez pessoas morreram após um deslizamento de terras em uma mina de jade no norte de Mianmar (Mianmar), onde várias dezenas de pessoas estão desaparecidas, informou nesta terça-feira a imprensa local.
O acidente ocorreu ontem em uma jazida da cidade de Hpakant, no estado Kachin, quando uma encosta se desprendeu enquanto chovia com intensidade, indico o portal "Mizzima News".
O deputado do distrito de Hpakant, Tint Soe, disse ao portal que vários mineiros locais entraram para trabalhar na mina apesar da companhia que a explora tê-la fechado por causa da chuva.
Cerca de 20 pessoas ficaram feridas e foram levadas ao hospital, segundo disse o deputado que indicou que a mina é "muito profunda" e que o balanço de mortos pode ser mais elevado.
"Temos dificuldades porque não podemos utilizar maquinaria pesada e temos que fazer a busca à mão", disse Tint Soe.
"Segundo moradores da zona, pode haver cerca de cem pessoas desaparecidas por causa do acidente", acrescentou.
Em novembro, 114 pessoas morreram em um deslizamento de terras em outra mina de jade de Hpakant, onde há várias jazidas desta pedra.
Os acidentes nas minas são frequentes no norte de Mianmar, que conta com os maiores jazidas de jadeíta, um tipo de jade muito prezado na China e no mundo.
Em 2005, as companhias mineiras começaram a utilizar maquinaria pesada para explorar as jazidas, o que cria montanhas de resíduos de pedras e terra.
Dezenas de milhares de pessoas de todo o país trabalham irregularmente nestas montanhas de escombros na busca de alguma peça de jade que tenha passado despercebida dos mineiros.
A organização Global Witness denunciou em outubro que senhores da guerra, narcotraficantes e generais da antiga junta militar participam do negócio de jade, que em 2014 gerou cerca de US$ 31 bilhões de dólares.
O acidente ocorreu ontem em uma jazida da cidade de Hpakant, no estado Kachin, quando uma encosta se desprendeu enquanto chovia com intensidade, indico o portal "Mizzima News".
O deputado do distrito de Hpakant, Tint Soe, disse ao portal que vários mineiros locais entraram para trabalhar na mina apesar da companhia que a explora tê-la fechado por causa da chuva.
Cerca de 20 pessoas ficaram feridas e foram levadas ao hospital, segundo disse o deputado que indicou que a mina é "muito profunda" e que o balanço de mortos pode ser mais elevado.
"Temos dificuldades porque não podemos utilizar maquinaria pesada e temos que fazer a busca à mão", disse Tint Soe.
"Segundo moradores da zona, pode haver cerca de cem pessoas desaparecidas por causa do acidente", acrescentou.
Em novembro, 114 pessoas morreram em um deslizamento de terras em outra mina de jade de Hpakant, onde há várias jazidas desta pedra.
Os acidentes nas minas são frequentes no norte de Mianmar, que conta com os maiores jazidas de jadeíta, um tipo de jade muito prezado na China e no mundo.
Em 2005, as companhias mineiras começaram a utilizar maquinaria pesada para explorar as jazidas, o que cria montanhas de resíduos de pedras e terra.
Dezenas de milhares de pessoas de todo o país trabalham irregularmente nestas montanhas de escombros na busca de alguma peça de jade que tenha passado despercebida dos mineiros.
A organização Global Witness denunciou em outubro que senhores da guerra, narcotraficantes e generais da antiga junta militar participam do negócio de jade, que em 2014 gerou cerca de US$ 31 bilhões de dólares.
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