Após vazamento de áudio, ministro da Transparência entrega carta de demissão
Brasília, 30 mai (EFE).- O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, pediu demissão do cargo na noite desta segunda-feira.
Fontes oficiais confirmaram à Agência Efe que Silveira entregou uma carta ao presidente interino Michel Temer, na qual apresenta sua renúncia "irrevogável", que era reivindicada por sindicatos de sua própria pasta, funcionários de outros ministérios e até pelo braço brasileiro da ONG Transparência Internacional (TI).
Na semana passada, o até então ministro do Planejamento, Romero Jucá, muito próximo ao presidente interino, também apresentou sua renúncia depois do vazamento de um áudio no qual sugeria que era preciso "delimitar" a investigação da Operação Lava Jato.
A pressão sobre Silveira surgiu hoje, depois que neste domingo o programa "Fantástico", da "TV Globo", divulgou um áudio no qual discute a Lava Jato com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e com Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro que fechou um acordo de delação premiada.
O áudio dá a entender que Silveira orienta Renan e Sérgio Machado sobre como se comportar em relação à Procuradoria-Geral da República.
Em uma nota oficial divulgada ainda no domingo, Silveira confirmou o conteúdo dessa gravação e explicou que foi feita na residência de Calheiros, a quem visitou sem saber que Machado estaria presente.
Segundo explicou, se tratou de uma conversa "informal" que de nenhuma maneira sugere que tenha interferido perante as instituições públicas em favor de terceiros.
De acordo com essa nota, "é um despropósito sugerir que o Ministério Público, uma instituição que já deu tantas provas de independência no cumprimento de seu dever, possa sofrer algum tipo de interferência externa".
Segundo um comunicado divulgado hoje pela Transparência Internacional, o governo interino "deve garantir que quaisquer membros do ministério envolvidos em corrupção ou trabalhando contra o curso das investigações sejam exonerados".
Temer, que na própria noite do domingo conversou com Silveira, se reuniu hoje com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem, segundo fontes oficiais, ratificou o apoio de seu governo a toda investigação sobre irregularidades no âmbito público.
Fontes oficiais confirmaram à Agência Efe que Silveira entregou uma carta ao presidente interino Michel Temer, na qual apresenta sua renúncia "irrevogável", que era reivindicada por sindicatos de sua própria pasta, funcionários de outros ministérios e até pelo braço brasileiro da ONG Transparência Internacional (TI).
Na semana passada, o até então ministro do Planejamento, Romero Jucá, muito próximo ao presidente interino, também apresentou sua renúncia depois do vazamento de um áudio no qual sugeria que era preciso "delimitar" a investigação da Operação Lava Jato.
A pressão sobre Silveira surgiu hoje, depois que neste domingo o programa "Fantástico", da "TV Globo", divulgou um áudio no qual discute a Lava Jato com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e com Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro que fechou um acordo de delação premiada.
O áudio dá a entender que Silveira orienta Renan e Sérgio Machado sobre como se comportar em relação à Procuradoria-Geral da República.
Em uma nota oficial divulgada ainda no domingo, Silveira confirmou o conteúdo dessa gravação e explicou que foi feita na residência de Calheiros, a quem visitou sem saber que Machado estaria presente.
Segundo explicou, se tratou de uma conversa "informal" que de nenhuma maneira sugere que tenha interferido perante as instituições públicas em favor de terceiros.
De acordo com essa nota, "é um despropósito sugerir que o Ministério Público, uma instituição que já deu tantas provas de independência no cumprimento de seu dever, possa sofrer algum tipo de interferência externa".
Segundo um comunicado divulgado hoje pela Transparência Internacional, o governo interino "deve garantir que quaisquer membros do ministério envolvidos em corrupção ou trabalhando contra o curso das investigações sejam exonerados".
Temer, que na própria noite do domingo conversou com Silveira, se reuniu hoje com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem, segundo fontes oficiais, ratificou o apoio de seu governo a toda investigação sobre irregularidades no âmbito público.
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