Explosão de bomba na Tunísia mata duas mulheres
Túnis, 30 mai (EFE).- Pelo menos duas mulheres morreram nesta segunda-feira após a explosão de uma bomba de fabricação artesanal na província tunisiana de Kaserine, uma área montanhosa vizinha à Argélia na qual há anos se refugiam elementos jihadistas.
Em entrevista à imprensa, Belhasen Oueslati, porta-voz do Ministério tunisiano de Defesa, explicou que as duas civis morreram nesta manhã ao pé do monte Sammama após uma delas pisar em uma bomba enquanto recolhia ervas.
"Uma terceira pessoa ficou gravemente ferida e teve que ser transferida a um centro médico de helicóptero", acrescentou o porta-voz, que acusou grupos radicais islâmicos armados locais da colocação da bomba.
Desde que em 2011 caiu a ditadura de Zine el Abedin Ben Ali, as zonas montanhosas limítrofes com a Argélia se transformaram em refúgio de extremistas locais e lugar de reunião para jihadistas de todo o Sahel que buscam combater na Líbia, Síria e Iraque.
Embora as autoridades tunisianas as tenham declarado "zona de exclusão militar" e as bombardeiem quase diariamente, não conseguiram ainda acabar com a resistência dos fanáticos, que cruzam à Argélia e inclusive se abastecem na Líbia.
Com população de apenas 11 milhões de habitantes, a Tunísia é considerado o primeiro país do mundo em número de voluntários que se somaram à jihad internacional, com um número reconhecido de mais de 5 mil combatentes.
O país norte-africano foi palco em 2015 de três sangrentos atentados jihadistas que tiraram a vida de 72 pessoas, 60 delas turistas estrangeiros.
Em entrevista à imprensa, Belhasen Oueslati, porta-voz do Ministério tunisiano de Defesa, explicou que as duas civis morreram nesta manhã ao pé do monte Sammama após uma delas pisar em uma bomba enquanto recolhia ervas.
"Uma terceira pessoa ficou gravemente ferida e teve que ser transferida a um centro médico de helicóptero", acrescentou o porta-voz, que acusou grupos radicais islâmicos armados locais da colocação da bomba.
Desde que em 2011 caiu a ditadura de Zine el Abedin Ben Ali, as zonas montanhosas limítrofes com a Argélia se transformaram em refúgio de extremistas locais e lugar de reunião para jihadistas de todo o Sahel que buscam combater na Líbia, Síria e Iraque.
Embora as autoridades tunisianas as tenham declarado "zona de exclusão militar" e as bombardeiem quase diariamente, não conseguiram ainda acabar com a resistência dos fanáticos, que cruzam à Argélia e inclusive se abastecem na Líbia.
Com população de apenas 11 milhões de habitantes, a Tunísia é considerado o primeiro país do mundo em número de voluntários que se somaram à jihad internacional, com um número reconhecido de mais de 5 mil combatentes.
O país norte-africano foi palco em 2015 de três sangrentos atentados jihadistas que tiraram a vida de 72 pessoas, 60 delas turistas estrangeiros.
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