Em tribunal, suspeito de matar deputada britânica grita "morte aos traidores"
Thomas Mair, o homem que matou a deputada Jo Cox, do Partido Trabalhista britânico, compareceu neste sábado (18) à Corte de Magistrados de Westminster, em Londres, onde gritou "morte aos traidores, liberdade para o Reino Unido" ao confirmar sua identidade.
Mair, de 52 anos, que supostamente tem problemas mentais e vínculos com a extrema-direita, é acusado de vários crimes, entre eles o de assassinato, agressão e posse de armas por ter matado a parlamentar, de 41, que era a favor da permanência do país na União Europeia, na quinta-feira na cidade de Birstall, no norte da Inglaterra.
Ao apresentar-se hoje pela primeira vez a esse tribunal, Mair, a princípio, se negou a dar seu nome e se manteve em silêncio quando o juiz perguntou sobre seu endereço e sua data de nascimento.
A polícia de South Yorkshire investiga atualmente se o assassino sofre de problemas mentais, como disseram seus irmãos à imprensa britânica, e se tinha vínculos com a extrema direita.;
O assassinato da deputada comoveu o Reino Unido a uma semana do referendo do dia 23 que decidirá se o país continuará ou não a fazer parte da União Europeia (UE).
Após o crime, os dois grupos que fazem campanha a favor e contra suspenderam todas as atividades programadas em nível nacional em sinal de respeito pela deputada, que era casada e mãe de dois filhos pequenos.
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