Caso Marielle: Moraes rejeita pedido para soltar delegado Rivaldo

O relator do caso Marielle no STF, o ministro Alexandre de Moraes, rejeitou um pedido para soltar o delegado Rivaldo Barbosa, acusado de ter ajudado no planejamento do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O que aconteceu

Ministro concordou com manifestação da PGR, que apontou que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio poderia recorrer a contatos na milícia caso fosse libertado. Na última quarta-feira (15), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse que o delegado "mantém relações ilícitas com os principais milicianos e contraventores" da capital fluminense.

Defesa de Rivaldo Barbosa diz que ele é inocente e não oferece risco à ordem pública. Ao UOL, o advogado Marcelo Ferreira disse que o delegado deveria ter o direito de responder ao processo em liberdade e que não tem a intenção de se esquivar da lei.

Delegado assumiu chefia da Polícia Civil do Rio um dia antes do assassinato de Marielle. O relatório da PF apontou que Rivaldo ajudou no planejamento do crime e teria recebido R$ 400 mil para atrapalhar as investigações do caso.

Denúncia foi apresentada na semana passada. A PGR também denunciou os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, além do PM Ronald Paulo Alves Ferreira, conhecido como major Ronald e apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na zona oeste do Rio.

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