Combates entre soldados do Iraque e EI destruíram cerca de 30% de Fallujah
Bagdá, 27 jun (EFE).- Os combates entre o Exército do Iraque e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) destruíram cerca de 30% da cidade de Fallujah, informaram nesta segunda-feira fontes locais.
"Após percorremos os bairros de Fallujah, estimamos que a média de destruição que afetou a cidade em torno de 30%", disse o membro do Conselho Local, Sami al Dalmi, em declarações à Agência Efe.
"Precisamos de equipes especializadas para desativar as bombas porque o EI instalou explosivos em todas as casas dos membros das forças de segurança, funcionários estatais e de alguns xeques de clãs, além de todos os outros opositores", ressaltou, acrescentando que o mesmo ocorreu nos edifícios governamentais.
Sobre o tempo necessário para reconstruir a cidade, Al Dami disse que isso dependerá "do número de equipes, da cooperação do governo central e da comunidade internacional".
"Se enviarem muitas equipes especializadas com equipamento moderno, a reabilitação requereria apenas algumas semanas. Mas se só a polícia local e seus analistas atuarem, precisaremos de meses, situação que prolongará o sofrimento dos deslocados", alertou.
O representante do Conselho Local estimou que 90 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por causa dos combates. Elas agora estão vivendo em tendas, onde vivem em péssima situação devido às altas temperaturas, à escassez de alimentos e produtos básicos.
O governador da província de Al-Anbar, onde está Fallujah, Suheib al Rawi, indicou que a reconstrução da cidade terá início em breve para garantir o rápido retorno dos deslocados.
"O governo e todos seus responsáveis, antes do anúncio definitivo da libertação total de Fallujah, se apressaram para formar uma comissão competente para a reconstrução e estabilidade", destacou.
Uma fonte militar, que preferiu manter o anonimato, disse à Agência Efe que a situação é tranquila na cidade. A unidade de luta antiterrorista entregará em breve a responsabilidade de garantir a segurança de Fallujah à polícia de Al-Anbar.
Uma deslocada de Fallujah contou a situação vivida por ela e seus quatro filhos em um dos acampamentos montados para os que foram obrigados a deixar suas casas. Ela e as crianças tentam se proteger do sol, cujas temperaturas chegam a 48 graus, com uma tenda.
"Vivíamos com temor e fome em Fallujah quando o EI controlava a cidade, e agora continuamos com fome e em circunstâncias difíceis, mas isso é melhor do que viver sob o comando do EI. Há quatro dias não cozinho para meus filhos porque não tenho dinheiro para comprar alimentos", disse a mulher.
"Esperamos a ajuda das pessoas generosas e das organizações internacionais, mas é pouco porque o número de deslocados é muito alto. Eu e meus filhos vivemos só de pão, leite e melancia", revelou.
"Após percorremos os bairros de Fallujah, estimamos que a média de destruição que afetou a cidade em torno de 30%", disse o membro do Conselho Local, Sami al Dalmi, em declarações à Agência Efe.
"Precisamos de equipes especializadas para desativar as bombas porque o EI instalou explosivos em todas as casas dos membros das forças de segurança, funcionários estatais e de alguns xeques de clãs, além de todos os outros opositores", ressaltou, acrescentando que o mesmo ocorreu nos edifícios governamentais.
Sobre o tempo necessário para reconstruir a cidade, Al Dami disse que isso dependerá "do número de equipes, da cooperação do governo central e da comunidade internacional".
"Se enviarem muitas equipes especializadas com equipamento moderno, a reabilitação requereria apenas algumas semanas. Mas se só a polícia local e seus analistas atuarem, precisaremos de meses, situação que prolongará o sofrimento dos deslocados", alertou.
O representante do Conselho Local estimou que 90 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por causa dos combates. Elas agora estão vivendo em tendas, onde vivem em péssima situação devido às altas temperaturas, à escassez de alimentos e produtos básicos.
O governador da província de Al-Anbar, onde está Fallujah, Suheib al Rawi, indicou que a reconstrução da cidade terá início em breve para garantir o rápido retorno dos deslocados.
"O governo e todos seus responsáveis, antes do anúncio definitivo da libertação total de Fallujah, se apressaram para formar uma comissão competente para a reconstrução e estabilidade", destacou.
Uma fonte militar, que preferiu manter o anonimato, disse à Agência Efe que a situação é tranquila na cidade. A unidade de luta antiterrorista entregará em breve a responsabilidade de garantir a segurança de Fallujah à polícia de Al-Anbar.
Uma deslocada de Fallujah contou a situação vivida por ela e seus quatro filhos em um dos acampamentos montados para os que foram obrigados a deixar suas casas. Ela e as crianças tentam se proteger do sol, cujas temperaturas chegam a 48 graus, com uma tenda.
"Vivíamos com temor e fome em Fallujah quando o EI controlava a cidade, e agora continuamos com fome e em circunstâncias difíceis, mas isso é melhor do que viver sob o comando do EI. Há quatro dias não cozinho para meus filhos porque não tenho dinheiro para comprar alimentos", disse a mulher.
"Esperamos a ajuda das pessoas generosas e das organizações internacionais, mas é pouco porque o número de deslocados é muito alto. Eu e meus filhos vivemos só de pão, leite e melancia", revelou.
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