Dezenas de palestinos se entrincheiram na Mesquita de al Aqsa
Jerusalém, 28 jun (EFE).- Dezenas de jovens palestinos se entrincheiraram durante a madrugada desta terça-feira na Mesquita de al Aqsa, na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o que levou a polícia israelense a declarar o fechamento do recinto sagrado durante três dias.
"Não haverá visitas ao Monte do Templo (nome judaico da Esplanada das Mesquitas) nem hoje, nem na quarta-feira, nem na quinta-feira", diz um comunicado da polícia, que detalhou que agentes foram mobilizados em toda a região para "impedir distúrbios" dos jovens que protestam contra a ocupação israelense.
A polícia informou que seus agentes tinham feito uma breve intervenção para dispersar manifestantes que atiravam pedras e que causaram ferimentos leves em uma mulher judia que estava no Muro das Lamentações, aos pés da Esplanada.
"Apesar da decisão adotada (de fechar a Esplanada), esta manhã jovens muçulmanos mascarados lançaram pedras em direção ao Portão Mugrabi (onde a polícia está posicionada)", diz uma nota atualizada que menciona o caso da mulher ferida.
Segundo o comunicado inicial, comandantes do primeiro escalão desse corpo de segurança estão em contato com os líderes palestinos locais e o Waqf Islâmico, o responsável do lugar, para acalmar os ânimos e exigiu que eles "atuem para evitar distúrbios e preservar a tranquilidade".
A Esplanada das Mesquitas de Jerusalém é o terceiro lugar mais sagrado para o Islã, depois das cidades de Meca e Medina, na Arábia Saudita. Além disso, a Esplanada é local de frequentes enfrentamentos entre jovens palestinos e policiais israelenses.
Após algumas semanas de tranquilidade, os confrontos voltaram nas últimas 48 horas, com intervenções policiais para remover do local os jovens entrincheirados.
Segundo a polícia, os entrincheirados levantaram barricadas e têm a sua disposição pedras e fogos de artifício, que costumam lançar diretamente contra os agentes israelenses.
O complexo, que Israel considera seu lugar mais sagrado por ter abrigado há 2 mil anos o Templo de Jerusalém, está situado em Jerusalém Oriental, território que estava sob soberania jordaniana quando foi ocupado por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Após séculos nos quais os grandes rabinos proibiam o acesso ao local por medo de violar sua santidade, nos últimos anos aumentaram as visitas de judeus nacionalistas religiosos, que reivindicam seu direito a rezar ali, o que gera grande indignação entre os palestinos.
A lei israelense permite as visitas ao local com fins turísticos, e os ativistas judeus aproveitam essa norma para rezar ali em silêncio.
"Não haverá visitas ao Monte do Templo (nome judaico da Esplanada das Mesquitas) nem hoje, nem na quarta-feira, nem na quinta-feira", diz um comunicado da polícia, que detalhou que agentes foram mobilizados em toda a região para "impedir distúrbios" dos jovens que protestam contra a ocupação israelense.
A polícia informou que seus agentes tinham feito uma breve intervenção para dispersar manifestantes que atiravam pedras e que causaram ferimentos leves em uma mulher judia que estava no Muro das Lamentações, aos pés da Esplanada.
"Apesar da decisão adotada (de fechar a Esplanada), esta manhã jovens muçulmanos mascarados lançaram pedras em direção ao Portão Mugrabi (onde a polícia está posicionada)", diz uma nota atualizada que menciona o caso da mulher ferida.
Segundo o comunicado inicial, comandantes do primeiro escalão desse corpo de segurança estão em contato com os líderes palestinos locais e o Waqf Islâmico, o responsável do lugar, para acalmar os ânimos e exigiu que eles "atuem para evitar distúrbios e preservar a tranquilidade".
A Esplanada das Mesquitas de Jerusalém é o terceiro lugar mais sagrado para o Islã, depois das cidades de Meca e Medina, na Arábia Saudita. Além disso, a Esplanada é local de frequentes enfrentamentos entre jovens palestinos e policiais israelenses.
Após algumas semanas de tranquilidade, os confrontos voltaram nas últimas 48 horas, com intervenções policiais para remover do local os jovens entrincheirados.
Segundo a polícia, os entrincheirados levantaram barricadas e têm a sua disposição pedras e fogos de artifício, que costumam lançar diretamente contra os agentes israelenses.
O complexo, que Israel considera seu lugar mais sagrado por ter abrigado há 2 mil anos o Templo de Jerusalém, está situado em Jerusalém Oriental, território que estava sob soberania jordaniana quando foi ocupado por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Após séculos nos quais os grandes rabinos proibiam o acesso ao local por medo de violar sua santidade, nos últimos anos aumentaram as visitas de judeus nacionalistas religiosos, que reivindicam seu direito a rezar ali, o que gera grande indignação entre os palestinos.
A lei israelense permite as visitas ao local com fins turísticos, e os ativistas judeus aproveitam essa norma para rezar ali em silêncio.
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