Indonésia vincula atentado suicida em delegacia com simpatizante do EI
Bangcoc, 5 jul (EFE).- O Serviço de Inteligência da Indonésia vinculou nesta terça-feira o ataque cometido por um terrorista suicida em uma delegacia da cidade de Surakarta, no centro da ilha de Java, com um simpatizante do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
O criminoso, identificado como Nour Rohman, entrou na delegacia onde vários policiais se preparavam para uma reunião matinal, mas ao ser interceptado optou por detonar o explosivo que carregava causando a sua morte e ferindo um oficial.
O diretor do Serviço de Inteligência, Sutiyoso - que como muitos indonésios não tem sobrenome -, criticou a lei antiterrorista e afirmou que o terrorista estava em uma lista de suspeitos da Polícia.
"As atuais leis limitam a ação da Polícia e dos serviços de inteligência para realizar uma intervenção antecipada sobre pessoas suspeitas de terrorismo e assim evitar atos violentos", afirmou Sutiyoso, segundo o portal de notícias "Rappler".
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, determinou que as forças de segurança persigam às organizações terroristas que atuam no país e pediu calma à população durante uma entrevista coletiva em Padang, na ilha de Sumatra.
"A violência, sob qualquer pretexto, não pode ser tolerada", declarou o líder.
Em janeiro, um grupo de jihadistas do Estado Islâmico realizou um ataque com explosivos e armas de fogo em bairro do centro de Jacarta, capital do país. Na ação, oito pessoas morreram, quatro delas terroristas.
Especialistas em segurança acreditam que o grupo extremista tenta se estabelecer na Indonésia para declarar um "califado regional".
As autoridades estimam que 500 indonésios viajaram à Síria ou ao Iraque para se aliar ao Estado Islâmico, e cerca de 100 deles teriam retornado ao país asiático. A Indonésia, onde os muçulmanos representam 88% dos 250 milhões de habitantes, sofreu vários ataques de radicais islamitas, incluindo um dos maiores dele, em 2002, quando uma ação na turística ilha de Bali deixou 202 mortos.
O criminoso, identificado como Nour Rohman, entrou na delegacia onde vários policiais se preparavam para uma reunião matinal, mas ao ser interceptado optou por detonar o explosivo que carregava causando a sua morte e ferindo um oficial.
O diretor do Serviço de Inteligência, Sutiyoso - que como muitos indonésios não tem sobrenome -, criticou a lei antiterrorista e afirmou que o terrorista estava em uma lista de suspeitos da Polícia.
"As atuais leis limitam a ação da Polícia e dos serviços de inteligência para realizar uma intervenção antecipada sobre pessoas suspeitas de terrorismo e assim evitar atos violentos", afirmou Sutiyoso, segundo o portal de notícias "Rappler".
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, determinou que as forças de segurança persigam às organizações terroristas que atuam no país e pediu calma à população durante uma entrevista coletiva em Padang, na ilha de Sumatra.
"A violência, sob qualquer pretexto, não pode ser tolerada", declarou o líder.
Em janeiro, um grupo de jihadistas do Estado Islâmico realizou um ataque com explosivos e armas de fogo em bairro do centro de Jacarta, capital do país. Na ação, oito pessoas morreram, quatro delas terroristas.
Especialistas em segurança acreditam que o grupo extremista tenta se estabelecer na Indonésia para declarar um "califado regional".
As autoridades estimam que 500 indonésios viajaram à Síria ou ao Iraque para se aliar ao Estado Islâmico, e cerca de 100 deles teriam retornado ao país asiático. A Indonésia, onde os muçulmanos representam 88% dos 250 milhões de habitantes, sofreu vários ataques de radicais islamitas, incluindo um dos maiores dele, em 2002, quando uma ação na turística ilha de Bali deixou 202 mortos.
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