Mais de 6 mil pessoas fogem da violência na República Centro-Africana
Genebra, 8 jul (EFE).- Mais de 6 mil pessoas fugiram dos novos episódios de violência na República Centro-Africana rumo a países vizinhos como Chade e Camarões desde meados de junho, alertou nesta sexta-feira a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Em 12 de junho, começaram enfrentamentos entre criadores de gado e granjeiros na região de Ouham Pende, ao oeste do país, devido aos movimentos dos animais pelos cultivos.
Os distúrbios são frequentes nesta época do ano, mas a diferença, segundo a Acnur, é que nesta ocasião duas milícias rivais da zona se viram envolvidas na violência, disparando o número de deslocados.
Até o momento, funcionários da agência ao sul do Chade registraram 5.643 refugiados procedentes da República Centro-Africana, enquanto ao leste de Camarões foram contabilizados outros 555.
Esta nova onda de deslocados se soma às centenas de milhares de refugiados que já vivem nos países vizinhos e que denunciam a chegada de "assassinatos, sequestros, saques e incêndios de seus lares", além de presença de milicianos fortemente armados.
Por outro lado, o aumento dos ataques forçou a cerca de 30 mil pessoas de se deslocar dentro das fronteiras do país.
O novo surto de violência ocorreu apenase não seis meses depois da eleição do novo presidente, Faustin Archange Touadera, com a qual parecia que o país alcançaria a estabilidade após três anos de conflito que deixou milhares de mortos e quase um milhão de deslocados.
Em 12 de junho, começaram enfrentamentos entre criadores de gado e granjeiros na região de Ouham Pende, ao oeste do país, devido aos movimentos dos animais pelos cultivos.
Os distúrbios são frequentes nesta época do ano, mas a diferença, segundo a Acnur, é que nesta ocasião duas milícias rivais da zona se viram envolvidas na violência, disparando o número de deslocados.
Até o momento, funcionários da agência ao sul do Chade registraram 5.643 refugiados procedentes da República Centro-Africana, enquanto ao leste de Camarões foram contabilizados outros 555.
Esta nova onda de deslocados se soma às centenas de milhares de refugiados que já vivem nos países vizinhos e que denunciam a chegada de "assassinatos, sequestros, saques e incêndios de seus lares", além de presença de milicianos fortemente armados.
Por outro lado, o aumento dos ataques forçou a cerca de 30 mil pessoas de se deslocar dentro das fronteiras do país.
O novo surto de violência ocorreu apenase não seis meses depois da eleição do novo presidente, Faustin Archange Touadera, com a qual parecia que o país alcançaria a estabilidade após três anos de conflito que deixou milhares de mortos e quase um milhão de deslocados.
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