Violência entre militares rivais deixa 38 mortos no Sudão do Sul
Juba, 9 jul (EFE).- Pelo menos 38 pessoas morreram durante um incidente violento entre soldados leais ao presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e a guarda do vice-presidente Riek Machar, informaram neste sábado à Agência Efe fontes médicas.
Os confrontos começaram na noite de quinta-feira, depois que cinco militares do exército governamental morreram atingidos por disparos da guarda pessoal de Machar, que supostamente abriu fogo contra os uniformizados quando estes se preparavam para inspecionar seu veículo em uma área ao oeste da capital Juba.
Em comunicado, o ministro de Defesa sul-sudanês, Koul Manayang, assegurou hoje que a situação está sob controle, depois que ontem à noite se ouviram disparos nos arredores do palácio presidencial de Juba.
O titular da Defesa informou que o governo criou um comitê de investigação para esclarecer o incidente entre as duas patrulhas.
Já o porta-voz do exército sul-sudanês, Lul Ruai, disse ontem à Efe que a inspeção do veículo dos ex-rebeldes foi "uma medida rotineira" perante as celebrações anuais do Dia da Independência.
O governo de Kiir e a então oposição armada liderada por Machar alcançaram um acordo de paz em agosto de 2015 e formaram um Executivo de união nacional no último mês de abril.
A previsão é que as forças leais aos dois dirigentes políticos se integrem no exército sul-sudanês.
O conflito entre ambos explodiu em dezembro de 2013, quando Kiir, da etnia dinka, denunciou uma suposta tentativa de golpe de Estado liderado por seu vice-presidente, da etnia lou-nuer.
Desde sua independência do Sudão em julho de 2011, o Sudão do Sul viveu uma situação política e de segurança de instabilidade, que se viu exacerbada com o início do conflito interno em 2013.
Os confrontos começaram na noite de quinta-feira, depois que cinco militares do exército governamental morreram atingidos por disparos da guarda pessoal de Machar, que supostamente abriu fogo contra os uniformizados quando estes se preparavam para inspecionar seu veículo em uma área ao oeste da capital Juba.
Em comunicado, o ministro de Defesa sul-sudanês, Koul Manayang, assegurou hoje que a situação está sob controle, depois que ontem à noite se ouviram disparos nos arredores do palácio presidencial de Juba.
O titular da Defesa informou que o governo criou um comitê de investigação para esclarecer o incidente entre as duas patrulhas.
Já o porta-voz do exército sul-sudanês, Lul Ruai, disse ontem à Efe que a inspeção do veículo dos ex-rebeldes foi "uma medida rotineira" perante as celebrações anuais do Dia da Independência.
O governo de Kiir e a então oposição armada liderada por Machar alcançaram um acordo de paz em agosto de 2015 e formaram um Executivo de união nacional no último mês de abril.
A previsão é que as forças leais aos dois dirigentes políticos se integrem no exército sul-sudanês.
O conflito entre ambos explodiu em dezembro de 2013, quando Kiir, da etnia dinka, denunciou uma suposta tentativa de golpe de Estado liderado por seu vice-presidente, da etnia lou-nuer.
Desde sua independência do Sudão em julho de 2011, o Sudão do Sul viveu uma situação política e de segurança de instabilidade, que se viu exacerbada com o início do conflito interno em 2013.
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