Regime de Assad e EI usaram armas químicas na Síria, segundo relatório da ONU
Nações Unidas, 24 ago (EFE).- O regime de Bashar al Assad e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) utilizaram armas químicas na Síria, segundo um relatório de especialistas da ONU entregue nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança.
O texto afirma "claramente" que forças sírias e membros do EI realizaram ataques químicos no país árabe, conforme antecipou aos jornalistas o representante adjunto da França para as Nações Unidas, Alexis Lamek.
O relatório, elaborado por uma equipe conjunta da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), que não foi tornado público, deve ser discutido no próximo dia 30 pelo Conselho de Segurança, e espera-se que alguns membros peçam a imposição de sanções aos responsáveis por esses ataques.
"O Conselho de Segurança deve assumir suas responsabilidades", opinou o representante francês, que defendeu que em relação ao uso de armas químicas o órgão não pode se permitir ser "frágil".
Em uma linha parecida, o representante adjunto do Reino Unido, Peter Wilson, afirmou hoje que os responsáveis devem pagar por isso.
França e Reino Unido são dois dos membros do Conselho de Segurança mais críticos com Damasco, enquanto no passado Rússia e China contiveram várias tentativas de agir contra o governo de Assad.
Em 2013, a Síria aceitou a destruição de seu arsenal químico após vários supostos ataques, uma eliminação que aconteceu com base em uma resolução aprovada pelo próprio Conselho de Segurança que estabelecia a possibilidade de impor punições em caso de descumprimento.
O documento enviado hoje ao Conselho é resultado de uma longa investigação feita para tentar determinar quem esteve por trás de nove casos de uso de armamento químico na Síria desde então.
Uma análise prévia realizada pela ONU e pela OPAQ já tinha determinado que, nestes episódios, haviam sido utilizadas substâncias químicas como cloro e gás mostarda, mas os responsáveis não tinham sido identificados.
O texto afirma "claramente" que forças sírias e membros do EI realizaram ataques químicos no país árabe, conforme antecipou aos jornalistas o representante adjunto da França para as Nações Unidas, Alexis Lamek.
O relatório, elaborado por uma equipe conjunta da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), que não foi tornado público, deve ser discutido no próximo dia 30 pelo Conselho de Segurança, e espera-se que alguns membros peçam a imposição de sanções aos responsáveis por esses ataques.
"O Conselho de Segurança deve assumir suas responsabilidades", opinou o representante francês, que defendeu que em relação ao uso de armas químicas o órgão não pode se permitir ser "frágil".
Em uma linha parecida, o representante adjunto do Reino Unido, Peter Wilson, afirmou hoje que os responsáveis devem pagar por isso.
França e Reino Unido são dois dos membros do Conselho de Segurança mais críticos com Damasco, enquanto no passado Rússia e China contiveram várias tentativas de agir contra o governo de Assad.
Em 2013, a Síria aceitou a destruição de seu arsenal químico após vários supostos ataques, uma eliminação que aconteceu com base em uma resolução aprovada pelo próprio Conselho de Segurança que estabelecia a possibilidade de impor punições em caso de descumprimento.
O documento enviado hoje ao Conselho é resultado de uma longa investigação feita para tentar determinar quem esteve por trás de nove casos de uso de armamento químico na Síria desde então.
Uma análise prévia realizada pela ONU e pela OPAQ já tinha determinado que, nestes episódios, haviam sido utilizadas substâncias químicas como cloro e gás mostarda, mas os responsáveis não tinham sido identificados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.