Exército turco e milícia apoiada por curdos entram em confronto na Síria
Cairo, 27 ago (EFE).- Tanques do Exército da Turquia que invadiram a Síria nesta semana entraram em confronto com o Conselho Militar de Jarabulus, milícia que conta com o apoio das forças curdo-sírias, na cidade de Al Amarna.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, trata-se do primeiro enfrentamento deste tipo entre tropas turcas e a milícia rebelde, que horas antes tinha acusado o governo de Ancara de bombardear suas posições em Al Amarna. O Conselho Militar de Jarabulus classificou a ação turca de "precedente perigoso".
Em comunicado, o Conselho Militar de Jarabulus afirmou que os bombardeios também deixaram civis feridos, mas não deu mais detalhes sobre as vítimas.
"Os ataques aéreos turcos representam uma grave escalada que ameaça a situação na região e que a transforma em um novo foco de conflito no meio de ameaças lançadas por parte de facções da ocupação turca", diz a nota, em referência aos rebeldes apoiados pelo governo do presidente Recep Tayyip Erdogan.
O Exército da Turquia invadiu o norte da Síria na última quinta-feira para apoiar cerca de 2 mil combatentes do Exército Livre Sírio, que tomaram o controle de Jarabulus, para evitar que a cidade fosse liberdade pelas forças curdo-sírias.
A operação, batizada como "Escudo do Eufrates", tem como objetivo apoiar o Exército Livre Sírio e impedir que as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), além de outras milícias curdo-sírias, controlem áreas ao oeste do Rio Eufrates.
"O Exército turco e as facções que o acompanham assumirão as consequências causadas por estas ações hostis, cujo objetivo é dificultar os esforços para lutar contra o terrorismo", ressaltou o Conselho Militar de Jarabulus no comunicado, pedindo também a intervenção da comunidade internacional para deter Ancara.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, trata-se do primeiro enfrentamento deste tipo entre tropas turcas e a milícia rebelde, que horas antes tinha acusado o governo de Ancara de bombardear suas posições em Al Amarna. O Conselho Militar de Jarabulus classificou a ação turca de "precedente perigoso".
Em comunicado, o Conselho Militar de Jarabulus afirmou que os bombardeios também deixaram civis feridos, mas não deu mais detalhes sobre as vítimas.
"Os ataques aéreos turcos representam uma grave escalada que ameaça a situação na região e que a transforma em um novo foco de conflito no meio de ameaças lançadas por parte de facções da ocupação turca", diz a nota, em referência aos rebeldes apoiados pelo governo do presidente Recep Tayyip Erdogan.
O Exército da Turquia invadiu o norte da Síria na última quinta-feira para apoiar cerca de 2 mil combatentes do Exército Livre Sírio, que tomaram o controle de Jarabulus, para evitar que a cidade fosse liberdade pelas forças curdo-sírias.
A operação, batizada como "Escudo do Eufrates", tem como objetivo apoiar o Exército Livre Sírio e impedir que as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), além de outras milícias curdo-sírias, controlem áreas ao oeste do Rio Eufrates.
"O Exército turco e as facções que o acompanham assumirão as consequências causadas por estas ações hostis, cujo objetivo é dificultar os esforços para lutar contra o terrorismo", ressaltou o Conselho Militar de Jarabulus no comunicado, pedindo também a intervenção da comunidade internacional para deter Ancara.
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