Venezuela deportará ex-detento de Guantánamo ao Uruguai "nas próximas horas"
Montevidéu, 28 ago (EFE).- A Venezuela deportará ao Uruguai "nas próximas horas" o ex-detento de Guantánamo, Jihad Ahmad Diyab, amparado em 2014 por Montevidéu e que se encontra detido em Caracas desde o final de julho, informou neste domingo à Agência Efe Christian Mirza, nexo entre o governo uruguaio e o refugiado.
Apesar de ainda não estar definido quando chegará a Montevidéu, Mirza afirmou que "há uma porcentagem muita alta de possibilidade" que o refugiado sírio voe à capital uruguaia "entre hoje e amanhã", segundo a informação que lhe foi passada pela chancelaria uruguaia.
Além disso, destacou que o assunto está sendo tratado "com absoluta reserva" para "preservar a privacidade" de Diyab, que manterá o status de refugiado quando chegar ao Uruguai, garantiu Mirza.
Perguntado sobre a suposta greve de fome que o sírio iniciou na Venezuela, para manifestar que não quer retornar ao Uruguai, Mirza disse que desconhece se continua ou não com ela.
O ex-detento deixou o país em meados de junho e no final de julho se apresentou no consulado uruguaio em Caracas para pedir para ser transferido à Turquia ou a um terceiro país diferente do Uruguai para tentar reunir-se com sua família.
No entanto, em sua saída do consulado, foi detido pelas autoridades venezuelanas.
No total, quatro sírios, um tunisiano e um palestino foram amparados como refugiados no Uruguai em dezembro de 2014 como parte do compromisso do então presidente do Uruguai, José Mujica, de colaborar com seu homólogo americano, Barack Obama, no plano de fechamento do presídio de Guantánamo, em Cuba.
Apesar de ainda não estar definido quando chegará a Montevidéu, Mirza afirmou que "há uma porcentagem muita alta de possibilidade" que o refugiado sírio voe à capital uruguaia "entre hoje e amanhã", segundo a informação que lhe foi passada pela chancelaria uruguaia.
Além disso, destacou que o assunto está sendo tratado "com absoluta reserva" para "preservar a privacidade" de Diyab, que manterá o status de refugiado quando chegar ao Uruguai, garantiu Mirza.
Perguntado sobre a suposta greve de fome que o sírio iniciou na Venezuela, para manifestar que não quer retornar ao Uruguai, Mirza disse que desconhece se continua ou não com ela.
O ex-detento deixou o país em meados de junho e no final de julho se apresentou no consulado uruguaio em Caracas para pedir para ser transferido à Turquia ou a um terceiro país diferente do Uruguai para tentar reunir-se com sua família.
No entanto, em sua saída do consulado, foi detido pelas autoridades venezuelanas.
No total, quatro sírios, um tunisiano e um palestino foram amparados como refugiados no Uruguai em dezembro de 2014 como parte do compromisso do então presidente do Uruguai, José Mujica, de colaborar com seu homólogo americano, Barack Obama, no plano de fechamento do presídio de Guantánamo, em Cuba.
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