Prostitutas bolivianas protestam contra controles policiais em boates
La Paz, 22 set (EFE).- Prostitutas de La Paz e El Alto protestaram nesta quinta-feira em ambas cidades bolivianas contra os controles policiais nos clubes noturnos, que se intensificaram nos últimos dias por um caso de tráfico de mulheres em uma boate da capital.
As mulheres se manifestaram primeiro em El Alto e depois nas portas da prefeitura de La Paz, com os rostos cobertos e levando cartazes nos quais pediam que seu trabalho não seja criminalizado, e asseguraram ser contra o tráfico humano.
Aos gritos de "Não nos confundam, não somos agenciadoras", as prostitutas exigiram que a prefeitura de La Paz pare de fechar os clubes noturnos, após a interdição de duas famosas boates que funcionavam no centro da capital.
"Não vamos permitir uma caça às bruxas, nem o fechamento de boates. Se quiserem fechar, vamos sair às ruas de La Paz para trabalhar", advertiu a representante do setor, Lily Cortez, em declarações aos veículos de comunicação locais.
Cortez ressaltou que o trabalho sexual "é diferente do tráfico de pessoas" e que as manifestantes se dedicam a esse ofício "por vontade própria", sem que ninguém lhes obrigue.
O município de La Paz ordenou nos últimos dias o fechamento das boates La Diosa e Katanas, depois que o dono da segunda, Marco Cámara, foi denunciado por tráfico de mulheres de Brasil, Colômbia, Cuba, Paraguai e Venezuela.
A filha de Cámara, Noemí, afirmou na semana passada que seu pai e o administrador da boate, Gustavo Fernández, trazem à Bolívia mulheres de vários países com a promessa que vão transformá-las em modelos, mas quando estão em La Paz ou Santa Cruz são levadas a clubes noturnos.
As mulheres têm seus documentos apreendidos e são obrigadas a prestar serviços sexuais sob ameaças, acrescentou a denunciante, que também acusou seu pai de "estuprar muitas mulheres".
Cámara e Fernández foram presos no final de semana pelos supostos crimes de tráfico humano e organização criminosa.
As mulheres se manifestaram primeiro em El Alto e depois nas portas da prefeitura de La Paz, com os rostos cobertos e levando cartazes nos quais pediam que seu trabalho não seja criminalizado, e asseguraram ser contra o tráfico humano.
Aos gritos de "Não nos confundam, não somos agenciadoras", as prostitutas exigiram que a prefeitura de La Paz pare de fechar os clubes noturnos, após a interdição de duas famosas boates que funcionavam no centro da capital.
"Não vamos permitir uma caça às bruxas, nem o fechamento de boates. Se quiserem fechar, vamos sair às ruas de La Paz para trabalhar", advertiu a representante do setor, Lily Cortez, em declarações aos veículos de comunicação locais.
Cortez ressaltou que o trabalho sexual "é diferente do tráfico de pessoas" e que as manifestantes se dedicam a esse ofício "por vontade própria", sem que ninguém lhes obrigue.
O município de La Paz ordenou nos últimos dias o fechamento das boates La Diosa e Katanas, depois que o dono da segunda, Marco Cámara, foi denunciado por tráfico de mulheres de Brasil, Colômbia, Cuba, Paraguai e Venezuela.
A filha de Cámara, Noemí, afirmou na semana passada que seu pai e o administrador da boate, Gustavo Fernández, trazem à Bolívia mulheres de vários países com a promessa que vão transformá-las em modelos, mas quando estão em La Paz ou Santa Cruz são levadas a clubes noturnos.
As mulheres têm seus documentos apreendidos e são obrigadas a prestar serviços sexuais sob ameaças, acrescentou a denunciante, que também acusou seu pai de "estuprar muitas mulheres".
Cámara e Fernández foram presos no final de semana pelos supostos crimes de tráfico humano e organização criminosa.
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