Erdogan acusa os Estados Unidos de enviar armas para curdos na Síria
Ancara, 23 de set (EFE).- O presidente da Turquia, o islamita Recep Tayyip Erdogan, acusou os Estados Unidos de ter enviado armas aos curdos do norte da Síria, informa nesta sexta-feira a imprensa local.
"Há três dias, dois aviões cheios de armas aterrissaram em Kobani (norte da Síria)", afirmou Erdogan, em discurso diante de representantes da comunidade turca nos Estados Unidos.
O jornal pró-governamental "Yeni Safak" cita hoje algumas declarações de Erdogan onde afirma que no passado já tinham realizado envios similares.
"Metade destas armas acabaram com o Estado Islâmico e outra metade no PYD (Partido da União Democrática, principal formação política curdo-síria)", afirmou o presidente turco.
Além disso, o primeiro-ministro da Turquia, o também islamita Binali Yildirim, disse ontem à noite que o envio de armas americanas aos curdos na Síria seria algo "lamentável".
"Não se deve lutar contra uma organização terrorista usando outra organização terrorista", acrescentou o chefe de governo turco, em declarações publicadas hoje pelo jornal "Hurriyet".
A Turquia considera as milícias do PYD como uma organização terrorista e uma filial do proscrito Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK).
No entanto, as milícias curdas da Síria, apoiados pelos EUA, têm demonstrado nos últimos meses para ser o melhor trunfo contra os jihadistas.
A Turquia lançou no final de agosto a operação "Escudo do Eufrates" contra o EI, mas também para impedir que os curdos da Síria possam criar e controlar uma área ao longo da fronteira turco-síria.
"Há três dias, dois aviões cheios de armas aterrissaram em Kobani (norte da Síria)", afirmou Erdogan, em discurso diante de representantes da comunidade turca nos Estados Unidos.
O jornal pró-governamental "Yeni Safak" cita hoje algumas declarações de Erdogan onde afirma que no passado já tinham realizado envios similares.
"Metade destas armas acabaram com o Estado Islâmico e outra metade no PYD (Partido da União Democrática, principal formação política curdo-síria)", afirmou o presidente turco.
Além disso, o primeiro-ministro da Turquia, o também islamita Binali Yildirim, disse ontem à noite que o envio de armas americanas aos curdos na Síria seria algo "lamentável".
"Não se deve lutar contra uma organização terrorista usando outra organização terrorista", acrescentou o chefe de governo turco, em declarações publicadas hoje pelo jornal "Hurriyet".
A Turquia considera as milícias do PYD como uma organização terrorista e uma filial do proscrito Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK).
No entanto, as milícias curdas da Síria, apoiados pelos EUA, têm demonstrado nos últimos meses para ser o melhor trunfo contra os jihadistas.
A Turquia lançou no final de agosto a operação "Escudo do Eufrates" contra o EI, mas também para impedir que os curdos da Síria possam criar e controlar uma área ao longo da fronteira turco-síria.
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