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Bombardeio do regime sírio em Hama deixa 22 combatentes opositores mortos

24/09/2016 06h11

Cairo, 24 set (EFE).- Pelo menos 22 combatentes da facção opositora Fursan al Haqq morreram em um bombardeio da Força Aérea da Síria a uma de suas sedes no norte da província central de Hama, informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG explicou que o ataque aéreo aconteceu ontem sobre a caverna em que está localizada a sede, mas a queda da mesma impediu durante horas saber de informações sobre os combatentes que ficaram presos no interior.

As equipes de resgate tiveram sérias dificuldades para chegar ao local devido aos seguidos bombardeios da aviação governamental.

A sede atacada está localizada no nordeste da cidade de Qamhana, na periferia norte de Hama, e perto de uma posição do Exército sírio.

Fursan al Haqq é uma facção do Exército Livre Sírio que opera principalmente na província de Hama.

Por sua vez, o Exército sírio se limitou a dizer que "um número de terroristas" morreu ou ficou ferido pelos bombardeios no norte de Hama, segundo a agência estatal "Sana".

Além disso, as tropas destruíram quatro tanques e três veículos equipado com metralhadoras que pertenciam ao grupo rival.

A província de Hama é cenário de uma escalada das hostilidades desde o final de agosto, quando os rebeldes lançaram um contra-ataque para ganhar terreno.

Em poucos dias tomaram 15 localidades no norte de Hama e se situaram a poucos quilômetros da capital da província, e mais tarde as forças do regime conseguiram recuperar a maioria dos lugares.

Além disso, nos dois primeiros dias de setembro pelo menos 30 civis, entre eles 10 crianças e seis mulheres, morreram em bombardeios efetuados pela aviação de guerra síria na cidade de Suran, no norte da província.