Suíços apoiam maior capacidade de espionagem em serviços de inteligência
Genebra, 25 set (EFE).- Os suíços aprovaram neste domingo em um referendo um aumento da capacidade dos serviços de inteligência e vigilância do país para controlar a vida privada dos cidadãos com o objetivo de reforçar a segurança e a luta contra o terrorismo.
Uma pesquisa divulgada pelo jornal "Le Temps" indica que 66% dos participantes do referendo votaram a favor da ampliação da capacidade dos serviços de inteligência de espionar os cidadãos.
Os suíços autorizaram as autoridades a controlar as comunicações (grampear telefones e verificar e-mails) e instalar câmeras e microfones escondidos para investigar suspeitos desde que haja uma autorização dupla da Justiça e do próprio governo.
Além disso, a lei permitirá que pessoas que tenham retornado ao país de um lugar onde haja atividades jihadistas, supostos espiões ou grupos armados estrangeiros.
Apesar de a campanha contrária a lei argumentar que a mudança pode minar as liberdades civis, a maioria preferiu optar por um aumento da vigilância. As autoridades da Suíça alegam que as regras não vão tão longe como a de outros países, como os Estados Unidos.
Até o momento, a lei vigente na Suíça prevê que as autoridades só podem utilizar informações disponíveis de forma pública ou que tenham sido obtidas de outros serviços de inteligência do exterior.
A nova lei foi votada no ano passado, mas não pôde ser implementada porque os opositores conseguiram convocar o referendo para tentar revogá-la. No entanto, não obtiveram sucesso.
Uma pesquisa divulgada pelo jornal "Le Temps" indica que 66% dos participantes do referendo votaram a favor da ampliação da capacidade dos serviços de inteligência de espionar os cidadãos.
Os suíços autorizaram as autoridades a controlar as comunicações (grampear telefones e verificar e-mails) e instalar câmeras e microfones escondidos para investigar suspeitos desde que haja uma autorização dupla da Justiça e do próprio governo.
Além disso, a lei permitirá que pessoas que tenham retornado ao país de um lugar onde haja atividades jihadistas, supostos espiões ou grupos armados estrangeiros.
Apesar de a campanha contrária a lei argumentar que a mudança pode minar as liberdades civis, a maioria preferiu optar por um aumento da vigilância. As autoridades da Suíça alegam que as regras não vão tão longe como a de outros países, como os Estados Unidos.
Até o momento, a lei vigente na Suíça prevê que as autoridades só podem utilizar informações disponíveis de forma pública ou que tenham sido obtidas de outros serviços de inteligência do exterior.
A nova lei foi votada no ano passado, mas não pôde ser implementada porque os opositores conseguiram convocar o referendo para tentar revogá-la. No entanto, não obtiveram sucesso.
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