Santos diz que diálogo pode começar semana que vem se ELN soltar sequestrados
Bogotá, 27 set (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou nesta terça-feira que se o Exército de Libertação Nacional (ELN), a segunda maior guerrilha do país, libertar os sequestrados que tem em seu poder seria possível começar na semana que vem a fase pública de diálogos de paz.
"Se libertarem os sequestrados, na própria semana que vem poderíamos anunciar que começa a fase pública das negociações porque já temos com o ELN 50% da negociação, que é a agenda negociada", disse o chefe de Estado em um ato público em Ciénaga, no departamento caribenho de Magdalena.
No último dia 30 de março, o ELN e o governo colombiano anunciaram em Caracas o início de uma fase pública de diálogos de paz cuja abertura o Executivo condicionou à solução de alguns "temas humanitários", como o fim dos sequestros.
Santos elogiou hoje o anúncio feito pelo ELN no domingo passado, de que não realizará ataques para permitir o desenvolvimento normal do referendo de 2 de outubro, no qual os colombianos se pronunciarão sobre se apoiam ou não o acordo assinado na segunda-feira com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para encerrar mais de meio século de conflito armado interno.
"Há 48 horas o ELN decretou um cessar-fogo unilateral. Eu quero ressaltar esse gesto do ELN", disse o presidente colombiano.
Santos também reiterou que o fim da guerra na Colômbia trará maior capacidade para investir em infraestrutura e desenvolvimento social em hospitais, clínicas e escolas, entre outros.
Com relação ao referendo, Santos declarou que o país terá a oportunidade de decidir através do voto se quer "acabar com a fábrica de vítimas em que se transformou o conflito armado".
"Temos o poder, mas vocês são os que têm que tomar a decisão", salientou o presidente, que lembrou que desde que começou a negociar com as Farc prometeu que "a última palavra deve ser dada pelo povo soberano".
"Se libertarem os sequestrados, na própria semana que vem poderíamos anunciar que começa a fase pública das negociações porque já temos com o ELN 50% da negociação, que é a agenda negociada", disse o chefe de Estado em um ato público em Ciénaga, no departamento caribenho de Magdalena.
No último dia 30 de março, o ELN e o governo colombiano anunciaram em Caracas o início de uma fase pública de diálogos de paz cuja abertura o Executivo condicionou à solução de alguns "temas humanitários", como o fim dos sequestros.
Santos elogiou hoje o anúncio feito pelo ELN no domingo passado, de que não realizará ataques para permitir o desenvolvimento normal do referendo de 2 de outubro, no qual os colombianos se pronunciarão sobre se apoiam ou não o acordo assinado na segunda-feira com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para encerrar mais de meio século de conflito armado interno.
"Há 48 horas o ELN decretou um cessar-fogo unilateral. Eu quero ressaltar esse gesto do ELN", disse o presidente colombiano.
Santos também reiterou que o fim da guerra na Colômbia trará maior capacidade para investir em infraestrutura e desenvolvimento social em hospitais, clínicas e escolas, entre outros.
Com relação ao referendo, Santos declarou que o país terá a oportunidade de decidir através do voto se quer "acabar com a fábrica de vítimas em que se transformou o conflito armado".
"Temos o poder, mas vocês são os que têm que tomar a decisão", salientou o presidente, que lembrou que desde que começou a negociar com as Farc prometeu que "a última palavra deve ser dada pelo povo soberano".
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