Turquia ordena deter 121 membros de ONG humanitária
Istambul, 27 set (EFE).- A Procuradoria turca ordenou a detenção nesta terça-feira de 121 membros da ONG turca Kimse Yok Mu, conhecida por sua proximidade ao clérigo exilado Fethullah Gülen, que é acusado por Ancara de estar por trás do fracassado golpe de Estado de julho.
A ordem de detenção e revista de domicílios é dirigida contra 121 pessoas em 18 províncias, a maioria em Istambul, por filiação à "Organização Terrorista Fethullah Gülen (FETÖ)", nome com o qual o governo designa a confraria, informa a agência "Anadolu".
Kimse Yok Mu ("Não há ninguém?") é uma ONG fundada em 2004 e na última década foi muito popular na Turquia, recebendo o apoio das redes de televisão dirigidas por seguidores de Gülen e também do governo islamita, até 2013 firme aliado da confraria gülenista.
A ONG, que se apresentava oficialmente como "corpo caridoso do movimento Gülen", com o alvo de "erradicar a pobreza no mundo", sem discriminação de etnia, fé ou cultura, foi fechada pelo governo em 23 de julho, dentro do estado de emergência decretado a consequência do golpe de Estado.
Seu site foi apagado.
Segundo o jornal "Hürriyet", há suspeitas de que os dirigentes da ONG, entre eles o presidente, Ismail Çingöz, saíram da Turquia de forma ilegal.
A ordem de detenção e revista de domicílios é dirigida contra 121 pessoas em 18 províncias, a maioria em Istambul, por filiação à "Organização Terrorista Fethullah Gülen (FETÖ)", nome com o qual o governo designa a confraria, informa a agência "Anadolu".
Kimse Yok Mu ("Não há ninguém?") é uma ONG fundada em 2004 e na última década foi muito popular na Turquia, recebendo o apoio das redes de televisão dirigidas por seguidores de Gülen e também do governo islamita, até 2013 firme aliado da confraria gülenista.
A ONG, que se apresentava oficialmente como "corpo caridoso do movimento Gülen", com o alvo de "erradicar a pobreza no mundo", sem discriminação de etnia, fé ou cultura, foi fechada pelo governo em 23 de julho, dentro do estado de emergência decretado a consequência do golpe de Estado.
Seu site foi apagado.
Segundo o jornal "Hürriyet", há suspeitas de que os dirigentes da ONG, entre eles o presidente, Ismail Çingöz, saíram da Turquia de forma ilegal.
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