Ativistas sírios denunciam deslocamento forçado de refugiados na fronteira
Beirute, 30 set (EFE).- Ativistas sírios denunciaram nesta sexta-feira o deslocamento forçado por parte das autoridades da Jordânia de dezenas de milhares de refugiados que estavam no campo de Rukban, na fronteira da Síria com o país vizinho.
A Coordenação da Revolução na Cidade de Palmira, um grupo de ativistas que opera na região e em outras partes da província central de Homs, revelou que os refugiados foram transferidos para um local que fica cinco quilômetros dentro do território sírio.
"Isso faz com que o acampamento fique em um lugar aberto para ser bombardeado pelo regime criminoso de Bashar al Assad e seus aliados", apontou a organização em comunicado, dizendo também que os refugiados ficam mais vulneráveis a ataques do Estado Islâmico (EI).
"Essa mudança aumentará o sofrimento das 70 mil pessoas que vivem em difíceis condições e obstruirá a chegada de ajuda e o trabalho de organizações humanitárias", indicou o texto, que chamou de "desastre" a decisão de mudar a localização do campo de Rukban.
Síria e Jordânia compartilham 375 quilômetros de fronteira comum.
O campo de Rukban estava antes da mudança em uma região desértica entre ambos os países e o Iraque.
A Anistia Internacional (AI) denunciou em meados deste mês que as autoridades jordanianas impediram o acesso de ajuda humanitária de Rukban, após fechar os caminhos que ligam a região a Hadalat depois dos ataques do dia 21 de julho, no qual morreram sete agentes da fronteira.
A Coordenação da Revolução na Cidade de Palmira, um grupo de ativistas que opera na região e em outras partes da província central de Homs, revelou que os refugiados foram transferidos para um local que fica cinco quilômetros dentro do território sírio.
"Isso faz com que o acampamento fique em um lugar aberto para ser bombardeado pelo regime criminoso de Bashar al Assad e seus aliados", apontou a organização em comunicado, dizendo também que os refugiados ficam mais vulneráveis a ataques do Estado Islâmico (EI).
"Essa mudança aumentará o sofrimento das 70 mil pessoas que vivem em difíceis condições e obstruirá a chegada de ajuda e o trabalho de organizações humanitárias", indicou o texto, que chamou de "desastre" a decisão de mudar a localização do campo de Rukban.
Síria e Jordânia compartilham 375 quilômetros de fronteira comum.
O campo de Rukban estava antes da mudança em uma região desértica entre ambos os países e o Iraque.
A Anistia Internacional (AI) denunciou em meados deste mês que as autoridades jordanianas impediram o acesso de ajuda humanitária de Rukban, após fechar os caminhos que ligam a região a Hadalat depois dos ataques do dia 21 de julho, no qual morreram sete agentes da fronteira.
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