Espanhol é detido com companheiro de 23 anos em hotel de Marrakech
Rabat, 24 nov (EFE).- Um espanhol foi detido na segunda-feira na cidade de Marrakech em companhia de um marroquino enquanto ocupavam o mesmo quarto dentro de um hotel, informaram nesta quinta-feira à Agência Efe avisitas pró direitos humanos conhecedores do caso.
O espanhol, de 70 anos, tinha alugado um quarto em um hotel próximo à praça Yamaa al Fna, e estava acompanhado de um jovem de 23 com residência em Rabat.
Uma funcionária reponsável pela limpeza do estabelecimento os surpreendeu e delatou para o administrador do hotel, que por sua vez revelou o caso à polícia, que não demorou para detê-los.
O caso apareceu em alguns sites informativas locais, como é o caso do "Kech24.com".
As autoridades consulares espanholas ainda não foram informadas, o que não é irregular, pois a lei só obriga a comunicar quando for solicitado pelo afetado, segundo disseram à Agência Efe fontes diplomáticas espanholas.
Teoricamente, o espanhol e seu acompanhante já deveriam estar à disposição judicial, pois a lei prevê 48 horas de prazo para que a polícia assim o faça, mas as fontes não puderam precisar este detalhe.
O artigo 489 do Código Penal marroquino castiga com penas de entre seis meses e três anos o cometimento de "atos contra natureza com indivíduos do mesmo sexo".
O artigo é aplicado igualmente a cidadãos do país e estrangeiros, embora nos casos em que há estrangeiros envolvidos (geralmente europeus), costumam ser expulsos do Marrocos se o caso vazar e gerar "barulho midiático".
Precisamente amanhã é esperado na mesma cidade de Marrakech a sentença de outro caso que envolve homossexuais e gerou uma grande expectativa, ao se tratar de duas meninas menores de idade denunciadas por lesbianismo, um caso sem precedentes no Marrocos. EFE
fzb-fjo/ff
O espanhol, de 70 anos, tinha alugado um quarto em um hotel próximo à praça Yamaa al Fna, e estava acompanhado de um jovem de 23 com residência em Rabat.
Uma funcionária reponsável pela limpeza do estabelecimento os surpreendeu e delatou para o administrador do hotel, que por sua vez revelou o caso à polícia, que não demorou para detê-los.
O caso apareceu em alguns sites informativas locais, como é o caso do "Kech24.com".
As autoridades consulares espanholas ainda não foram informadas, o que não é irregular, pois a lei só obriga a comunicar quando for solicitado pelo afetado, segundo disseram à Agência Efe fontes diplomáticas espanholas.
Teoricamente, o espanhol e seu acompanhante já deveriam estar à disposição judicial, pois a lei prevê 48 horas de prazo para que a polícia assim o faça, mas as fontes não puderam precisar este detalhe.
O artigo 489 do Código Penal marroquino castiga com penas de entre seis meses e três anos o cometimento de "atos contra natureza com indivíduos do mesmo sexo".
O artigo é aplicado igualmente a cidadãos do país e estrangeiros, embora nos casos em que há estrangeiros envolvidos (geralmente europeus), costumam ser expulsos do Marrocos se o caso vazar e gerar "barulho midiático".
Precisamente amanhã é esperado na mesma cidade de Marrakech a sentença de outro caso que envolve homossexuais e gerou uma grande expectativa, ao se tratar de duas meninas menores de idade denunciadas por lesbianismo, um caso sem precedentes no Marrocos. EFE
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