Gorbachev elogia Fidel por combater colonialismo e as pressões dos EUA
Moscou, 26 nov (EFE).- O último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, elogiou neste sábado a figura do ex-presidente de Cuba, Fidel Castro - que morreu na noite de sexta-feira -, pela sua luta contra o colonialismo e o bloqueio americano.
"Fidel Castro fez tudo que estava em seu poder para destruir o sistema colonial. Fidel resistiu e fortaleceu seu país durante o rígido bloqueio americano", disse Gorbachev à agência "Interfax".
Gorbachev, de 85 anos, acredita que Fidel deixa "uma profunda marca na história de toda a humanidade", entre outras coisas, por conseguir que Cuba se desenvolvesse de maneira independente, apesar das "enormes pressões" externas.
"Ele permanecerá em nossa memória como um político e um homem extraordinários, e como nosso amigo", disse.
O antigo líder soviético não quis falar "em um dia de luto" sobre piora nas relações entre o Kremlin e Cuba durante a Perestroika, mas admitiu que, "infelizmente, nas relações bilaterais, às vezes existem períodos de esfriamento".
Fidel Castro mostrou-se muito crítico com o processo de abertura e transparência impulsionado por Gorbachev e viajou pela última vez a este país em 1987, visita que o último líder soviético lhe devolveu em 1989, pouco antes da queda do Muro de Berlim.
"Fidel Castro fez tudo que estava em seu poder para destruir o sistema colonial. Fidel resistiu e fortaleceu seu país durante o rígido bloqueio americano", disse Gorbachev à agência "Interfax".
Gorbachev, de 85 anos, acredita que Fidel deixa "uma profunda marca na história de toda a humanidade", entre outras coisas, por conseguir que Cuba se desenvolvesse de maneira independente, apesar das "enormes pressões" externas.
"Ele permanecerá em nossa memória como um político e um homem extraordinários, e como nosso amigo", disse.
O antigo líder soviético não quis falar "em um dia de luto" sobre piora nas relações entre o Kremlin e Cuba durante a Perestroika, mas admitiu que, "infelizmente, nas relações bilaterais, às vezes existem períodos de esfriamento".
Fidel Castro mostrou-se muito crítico com o processo de abertura e transparência impulsionado por Gorbachev e viajou pela última vez a este país em 1987, visita que o último líder soviético lhe devolveu em 1989, pouco antes da queda do Muro de Berlim.
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