Defesa Civil Síria declara a parte assediada de Aleppo como área de desastre
Beirute, 28 nov (EFE).- A Defesa Civil Síria, que atua com serviços de resgate em áreas fora do controle das autoridades, declarou nesta segunda-feira que a parte assediada da cidade de Aleppo como "área de desastre", conforme um vídeo publicado.
"Anunciamos que a cidade assediada de Aleppo é uma área de desastre, que vive em um estado de tragédia humanitária para os cidadãos que permanecem nos bairros sitiados", declarou um porta-voz dos também chamados de "Capacetes Brancos" (The White Helmets) ao ler um comunicado na gravação.
Ele destacou que a situação piorou, especialmente com o deslocamento interno, devido à "falta de imóveis adequados e de abrigos" para receber essas pessoas. Além disso, lembrou que a zona leste de Aleppo, com 279 mil habitantes, está assediada pelo "regime e por diferentes milícias" há 94 dias, de acordo seus próprios dados.
O porta-voz da Defesa Civil ressaltou que o assédio foi acompanhado de ataques diretos a civis e estruturas básicas, como usinas de energia e de bombeamento de água, padarias, hospitais e bases dos "Capacetes Brancos".
No vídeo ele afirma que desde o último dia 15, quando começou a atual ofensiva do Exército, até o momento, foram contabilizados cerca de 2 mil bombardeios e o disparo de 7 mil foguetes, assim como a queda de bombas de fragmentação e projéteis com gás cloro. Estes ataques fizeram com que todos os hospitais do leste de Aleppo tenham ficado fora de serviço e que a Defesa Civil tenha perdido mais da metade de seus veículos e equipamento.
"Ainda temos 35 civis soterrados nos escombros que não puderam ser resgatados até o momento", lamentou o porta-voz.
A Defesa Civil fez um pedido a todas as organizações humanitárias e médicas para que se dirijam a Aleppo o quanto antes "para deter a catástrofe humanitária" que os civis sofrem nas zonas assediadas. EFE
ssa/cdr
"Anunciamos que a cidade assediada de Aleppo é uma área de desastre, que vive em um estado de tragédia humanitária para os cidadãos que permanecem nos bairros sitiados", declarou um porta-voz dos também chamados de "Capacetes Brancos" (The White Helmets) ao ler um comunicado na gravação.
Ele destacou que a situação piorou, especialmente com o deslocamento interno, devido à "falta de imóveis adequados e de abrigos" para receber essas pessoas. Além disso, lembrou que a zona leste de Aleppo, com 279 mil habitantes, está assediada pelo "regime e por diferentes milícias" há 94 dias, de acordo seus próprios dados.
O porta-voz da Defesa Civil ressaltou que o assédio foi acompanhado de ataques diretos a civis e estruturas básicas, como usinas de energia e de bombeamento de água, padarias, hospitais e bases dos "Capacetes Brancos".
No vídeo ele afirma que desde o último dia 15, quando começou a atual ofensiva do Exército, até o momento, foram contabilizados cerca de 2 mil bombardeios e o disparo de 7 mil foguetes, assim como a queda de bombas de fragmentação e projéteis com gás cloro. Estes ataques fizeram com que todos os hospitais do leste de Aleppo tenham ficado fora de serviço e que a Defesa Civil tenha perdido mais da metade de seus veículos e equipamento.
"Ainda temos 35 civis soterrados nos escombros que não puderam ser resgatados até o momento", lamentou o porta-voz.
A Defesa Civil fez um pedido a todas as organizações humanitárias e médicas para que se dirijam a Aleppo o quanto antes "para deter a catástrofe humanitária" que os civis sofrem nas zonas assediadas. EFE
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