Diretor da Lamia afirma que piloto tinha opção de reabastecer em Bogotá
La Paz, 30 nov (EFE).- O piloto do avião que transportava a delegação da Chapecoense e que caiu na Colômbia tinha a opção de reabastecer em Bogotá caso sofresse um déficit de combustível, afirmou nesta quarta-feira o diretor-geral da companhia aérea Lamia, Gustavo Vargas.
Em declarações à emissora boliviana "Unitel", Vargas afirmou que o piloto da aeronave, Miguel Quiroga, que também era um dos proprietários da companhia aérea, contava com pontos para reabastecimento estabelecidos no plano de voo.
"Temos alternativas, uma alternativa próxima era Bogotá e se ele (o piloto) constatasse que tinha uma deficiência de combustível, ele tinha todo o poder de pousar para reabastecer", disse o executivo.
Vargas indicou que, inicialmente, estava previsto que a aeronave reabastecesse em Cobija, no norte da Bolívia e perto da fronteira com o Brasil, mas que esse plano acabou sendo descartado por falta de tempo.
"Infelizmente não pudemos reabastecer em Cobija, que era o ponto inicial, porque, ao não termos conseguido o voo direto do Brasil, tivemos que contratar outro charter e isso nos atrasou, Cobija não trabalha durante a noite", afirmou Vargas.
O diretor da Lamia insistiu que Quiroga dispunha de um ponto alternativo autorizado, que era Bogotá, para pousar "caso precisasse reabastecer".
Em outras declarações publicadas pelo jornal "Página Siete", Vargas afirmou que o piloto "tomou a decisão de não pousar (em Bogotá) porque pensou que tinha combustível suficiente. Trata-se de um piloto com muita experiência que fez seu treinamento na Suíça".
"Temos que investigar por que (o piloto) tomou a determinação de ir diretamente a Medellín", ressaltou Vargas, segundo a publicação.
A empresa aguarda os resultados da investigação do órgão de aviação civil da Colômbia, a Aerocivil.
O acidente aéreo, ocorrido na Colômbia, causou a morte de 71 pessoas, entre elas jogadores da Chapecoense, dirigentes, convidados e jornalistas, e deixou outras seis feridas.
O elenco da Chapecoense aterrissou na noite de segunda-feira na cidade de Santa Cruz de la Sierra em uma aeronave da companhia estatal Bolívia de Aviação (BOA) para depois embarcar no avião da Lamia, uma empresa dedicada a fazer voos charter para clubes e seleções de futebol.
A Chapecoense viajava para Medellín, na Colômbia, para disputar o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, a primeira participação em uma decisão internacional da história do clube catarinense.
O avião, um Avro Regional RJ85, levava 77 pessoas a bordo e enviou um aviso de emergência na noite da segunda-feira por pane elétrica quando se aproximava do aeroporto de Medellín.
O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia informou hoje que está coordenando as ações necessárias para acompanhar o processo de repatriação dos 71 corpos dos mortos no acidente aéreo.
A companhia aérea boliviana, por sua vez, anunciou que vai disponibilizar um voo para transferir os familiares dos bolivianos falecidos e feridos, mas não determinou uma data concreta para a viagem.
Em declarações à emissora boliviana "Unitel", Vargas afirmou que o piloto da aeronave, Miguel Quiroga, que também era um dos proprietários da companhia aérea, contava com pontos para reabastecimento estabelecidos no plano de voo.
"Temos alternativas, uma alternativa próxima era Bogotá e se ele (o piloto) constatasse que tinha uma deficiência de combustível, ele tinha todo o poder de pousar para reabastecer", disse o executivo.
Vargas indicou que, inicialmente, estava previsto que a aeronave reabastecesse em Cobija, no norte da Bolívia e perto da fronteira com o Brasil, mas que esse plano acabou sendo descartado por falta de tempo.
"Infelizmente não pudemos reabastecer em Cobija, que era o ponto inicial, porque, ao não termos conseguido o voo direto do Brasil, tivemos que contratar outro charter e isso nos atrasou, Cobija não trabalha durante a noite", afirmou Vargas.
O diretor da Lamia insistiu que Quiroga dispunha de um ponto alternativo autorizado, que era Bogotá, para pousar "caso precisasse reabastecer".
Em outras declarações publicadas pelo jornal "Página Siete", Vargas afirmou que o piloto "tomou a decisão de não pousar (em Bogotá) porque pensou que tinha combustível suficiente. Trata-se de um piloto com muita experiência que fez seu treinamento na Suíça".
"Temos que investigar por que (o piloto) tomou a determinação de ir diretamente a Medellín", ressaltou Vargas, segundo a publicação.
A empresa aguarda os resultados da investigação do órgão de aviação civil da Colômbia, a Aerocivil.
O acidente aéreo, ocorrido na Colômbia, causou a morte de 71 pessoas, entre elas jogadores da Chapecoense, dirigentes, convidados e jornalistas, e deixou outras seis feridas.
O elenco da Chapecoense aterrissou na noite de segunda-feira na cidade de Santa Cruz de la Sierra em uma aeronave da companhia estatal Bolívia de Aviação (BOA) para depois embarcar no avião da Lamia, uma empresa dedicada a fazer voos charter para clubes e seleções de futebol.
A Chapecoense viajava para Medellín, na Colômbia, para disputar o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, a primeira participação em uma decisão internacional da história do clube catarinense.
O avião, um Avro Regional RJ85, levava 77 pessoas a bordo e enviou um aviso de emergência na noite da segunda-feira por pane elétrica quando se aproximava do aeroporto de Medellín.
O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia informou hoje que está coordenando as ações necessárias para acompanhar o processo de repatriação dos 71 corpos dos mortos no acidente aéreo.
A companhia aérea boliviana, por sua vez, anunciou que vai disponibilizar um voo para transferir os familiares dos bolivianos falecidos e feridos, mas não determinou uma data concreta para a viagem.
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