Governo do Peru diz que irá apoiar investigações sobre subornos da Odebrecht
Lima, 21 dez (EFE).- O governo do Peru afirmou que irá apoiar as "instâncias pertinentes" para que as investigações sobre os subornos pagos pela Odebrecht a funcionários públicos do país sejam aprofundadas, informou o primeiro-ministro Fernando Zavala.
O governo está coordenando com o Ministério Público do Peru para receber informações sobre o pagamento de subornos de até US$ 29 milhões feitos pela Odebrecht entre 2005 e 2014 a servidores do governo, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
De acordo com a imprensa local, os subornos teriam ocorrido durante os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
"Estamos coordenando com os promotores porque eles terão que processar informações que vierem do Brasil como dos EUA. E nós temos respeito por essas investigações", disse o primeiro-ministro.
Zavala também descartou que o atual presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, que foi primeiro-ministro do governo de Toledo, tenha qualquer envolvimento com o caso.
"Ninguém envolveu o presidente em nenhum ato de corrupção. Isso tem que ficar claro. No entanto, como corresponde a ele, o presidente recorrerá a todas as instâncias para apresentar suas declarações, disse o primeiro-ministro.
De acordo com os documentos publicados hoje pelo Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht pagou aproximadamente US$ 788 milhões de subornos em 12 países, incluindo o Brasil.
A empreiteira firmou um acordo para pagar multas avaliadas em US$ 2,04 bilhões aos governos de EUA, Brasil e Suíça para compensar os atos ilícitos pelos quais é investigada nos três países.
O governo está coordenando com o Ministério Público do Peru para receber informações sobre o pagamento de subornos de até US$ 29 milhões feitos pela Odebrecht entre 2005 e 2014 a servidores do governo, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
De acordo com a imprensa local, os subornos teriam ocorrido durante os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
"Estamos coordenando com os promotores porque eles terão que processar informações que vierem do Brasil como dos EUA. E nós temos respeito por essas investigações", disse o primeiro-ministro.
Zavala também descartou que o atual presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, que foi primeiro-ministro do governo de Toledo, tenha qualquer envolvimento com o caso.
"Ninguém envolveu o presidente em nenhum ato de corrupção. Isso tem que ficar claro. No entanto, como corresponde a ele, o presidente recorrerá a todas as instâncias para apresentar suas declarações, disse o primeiro-ministro.
De acordo com os documentos publicados hoje pelo Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht pagou aproximadamente US$ 788 milhões de subornos em 12 países, incluindo o Brasil.
A empreiteira firmou um acordo para pagar multas avaliadas em US$ 2,04 bilhões aos governos de EUA, Brasil e Suíça para compensar os atos ilícitos pelos quais é investigada nos três países.
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