Odebrecht e Braskem assinam acordos de R$ 6,9 bilhões com Brasil, EUA e Suíça
Rio de Janeiro, 21 dez (EFE).- A Odebrecht e a Braskem anunciaram nesta quarta-feira que assinaram acordos pelos quais se comprometeram a pagar, em conjunto, R$ 6,9 bilhões em multas e indenizações aos governos de Brasil, Estados Unidos, e Suíça no âmbito da operação Lava Jato.
O valor, segundo o Ministério Público Federal brasileiro (MPF), é o maior da história em todo o mundo a ser pago em um caso de corrupção.
Pelo acordo, as duas empresas se comprometeram a revelar os fatos ilícitos que praticaram no Brasil e no exterior e assumiram sua responsabilidade por terem violado as leis anticorrupção nos três países.
"Colaboração das empresas revela vasto caso de corrupção, nacional e internacional; considerados conjuntamente, os valores devolvidos são recorde mundial em termos monetários", disse o MPF em comunicado.
A Odebrecht tinha anunciado um acordo de colaboração judicial em 1º de dezembro por um valor ligeiramente inferior, mas a soma foi "elevada e atualizada" após as negociações entre os três países para estabelecer o valor a ser pago, disse à Agência Efe um porta-voz da empresa.
A construtora se comprometeu a pagar individualmente R$ 3,828 bilhões, sendo a maior parte para os cofres públicos brasileiros. A cifra será quitada ao longo de 23 anos, e a dívida será atualizada anualmente segundo a inflação por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Já a Braskem pagará R$ 3,131 bilhões no total, dos quais R$ 2,3 bilhões ficarão no Brasil.
Por sua vez, a Suíça receberá 211,5 milhões de francos suíços (US$ 206,5 milhões) para escavar as cerca de 60 investigações abertas pelo Ministério Público do país desde 2014 contra o grupo brasileiro.
Os acordos de leniência foram assinados com o Ministério Público brasileiro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a Procuradoria Geral da Suíça, e visam, segundo a Odebrecht, a "resolução da investigação sobre a participação da empresa na realização de atos ilícitos praticados em benefício das empresas pertencentes ao grupo econômico."
De acordo com a construtora, ao calcular a multa, as autoridades dos três países já levaram em conta a "plena cooperação com as investigações e as amplas medidas de remediação adotadas pela Odebrecht para corrigir eventuais falhas de conformidade".
O valor, segundo o Ministério Público Federal brasileiro (MPF), é o maior da história em todo o mundo a ser pago em um caso de corrupção.
Pelo acordo, as duas empresas se comprometeram a revelar os fatos ilícitos que praticaram no Brasil e no exterior e assumiram sua responsabilidade por terem violado as leis anticorrupção nos três países.
"Colaboração das empresas revela vasto caso de corrupção, nacional e internacional; considerados conjuntamente, os valores devolvidos são recorde mundial em termos monetários", disse o MPF em comunicado.
A Odebrecht tinha anunciado um acordo de colaboração judicial em 1º de dezembro por um valor ligeiramente inferior, mas a soma foi "elevada e atualizada" após as negociações entre os três países para estabelecer o valor a ser pago, disse à Agência Efe um porta-voz da empresa.
A construtora se comprometeu a pagar individualmente R$ 3,828 bilhões, sendo a maior parte para os cofres públicos brasileiros. A cifra será quitada ao longo de 23 anos, e a dívida será atualizada anualmente segundo a inflação por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Já a Braskem pagará R$ 3,131 bilhões no total, dos quais R$ 2,3 bilhões ficarão no Brasil.
Por sua vez, a Suíça receberá 211,5 milhões de francos suíços (US$ 206,5 milhões) para escavar as cerca de 60 investigações abertas pelo Ministério Público do país desde 2014 contra o grupo brasileiro.
Os acordos de leniência foram assinados com o Ministério Público brasileiro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a Procuradoria Geral da Suíça, e visam, segundo a Odebrecht, a "resolução da investigação sobre a participação da empresa na realização de atos ilícitos praticados em benefício das empresas pertencentes ao grupo econômico."
De acordo com a construtora, ao calcular a multa, as autoridades dos três países já levaram em conta a "plena cooperação com as investigações e as amplas medidas de remediação adotadas pela Odebrecht para corrigir eventuais falhas de conformidade".
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