Governo colombiano solicita aos EUA informação por caso Odebrecht
Bogotá, 21 dez (EFE).- O governo da Colômbia solicitou ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos toda a informação que envolva funcionários e contratos do país com os subornos pagos pela Odebrecht, ao mesmo tempo que pediu à Promotoria que averigúe os fatos.
"Assim que se conheceu a informação, a presidência da República contactou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para oferecer sua colaboração e solicitar toda a informação que envolva funcionários e/ou contratos na Colômbia", informou a presidência em comunicado.
Segundo documentos publicados pelo Departamento de Justiça dos EUA, a construtora Odebrecht pagou aproximadamente US$ 788 milhões em subornos em 12 países da América Latina, entre eles a Colômbia.
Os pagamentos foram feitos em relação a "mais de cem projetos em 12 países, incluindo Brasil, Angola, Argentina, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela", segundo os documentos do Tribunal do Distrito Ocidental de Nova York.
O governo colombiano também pediu a intervenção da Promotoria e "lhe reiterou que conta com o apoio e colaboração do governo para esclarecer esta situação inaceitável e identificar todos os responsáveis".
A presidência acrescenta que segundo a informação publicada pelo Departamento de Justiça "se afirma em forma específica que entre 2009 e 2010 se pagaram US$ 6,5 milhões a um funcionário na Colômbia".
"Durante esse período só existe um contrato entre Odebrecht e o governo Nacional", diz a presidência, que esclarece que foi licitado em dezembro de 2009 pelo extinto Instituto Nacional de Concessões (Inco).
A presidência acrescenta que a Odebrecht teve dois contratos com o governo, um deles de 2012 para construir uma estrada entre as localidades de Puerto Boyacá e Chiquinquirá, ambas no departamento de Boyacá (centro) e cuja obra "foi terminada de forma satisfeita".
O outro contrato é para a navegabilidade do rio Magdalena, licitado em agosto de 2014.
presidência explica no comunicado que há um ano, quando se revelou o escândalo de corrupção de Odebrecht no Brasil, o Escritório de Transparência da presidência solicitou a Promotoria brasileira toda a informação pertinente.
"A resposta não revelou o pagamento de nenhum suborno na Colômbia nem a comissão de crime algum", diz a Presidência, que assegura que no momento em que as autoridades estabelecerem a origem ilícita de qualquer contrato, ele será cancelado.
"O governo Nacional solicitou a Procuradoria Geral da Nação que antecipe a investigação para mais o breve para identificar todos os responsáveis", conclui a presidência, que acrescenta que o governo é o primeiro interessado em ir "a fundo" no tema e levar as investigações até suas últimas consequências.
"Assim que se conheceu a informação, a presidência da República contactou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para oferecer sua colaboração e solicitar toda a informação que envolva funcionários e/ou contratos na Colômbia", informou a presidência em comunicado.
Segundo documentos publicados pelo Departamento de Justiça dos EUA, a construtora Odebrecht pagou aproximadamente US$ 788 milhões em subornos em 12 países da América Latina, entre eles a Colômbia.
Os pagamentos foram feitos em relação a "mais de cem projetos em 12 países, incluindo Brasil, Angola, Argentina, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela", segundo os documentos do Tribunal do Distrito Ocidental de Nova York.
O governo colombiano também pediu a intervenção da Promotoria e "lhe reiterou que conta com o apoio e colaboração do governo para esclarecer esta situação inaceitável e identificar todos os responsáveis".
A presidência acrescenta que segundo a informação publicada pelo Departamento de Justiça "se afirma em forma específica que entre 2009 e 2010 se pagaram US$ 6,5 milhões a um funcionário na Colômbia".
"Durante esse período só existe um contrato entre Odebrecht e o governo Nacional", diz a presidência, que esclarece que foi licitado em dezembro de 2009 pelo extinto Instituto Nacional de Concessões (Inco).
A presidência acrescenta que a Odebrecht teve dois contratos com o governo, um deles de 2012 para construir uma estrada entre as localidades de Puerto Boyacá e Chiquinquirá, ambas no departamento de Boyacá (centro) e cuja obra "foi terminada de forma satisfeita".
O outro contrato é para a navegabilidade do rio Magdalena, licitado em agosto de 2014.
presidência explica no comunicado que há um ano, quando se revelou o escândalo de corrupção de Odebrecht no Brasil, o Escritório de Transparência da presidência solicitou a Promotoria brasileira toda a informação pertinente.
"A resposta não revelou o pagamento de nenhum suborno na Colômbia nem a comissão de crime algum", diz a Presidência, que assegura que no momento em que as autoridades estabelecerem a origem ilícita de qualquer contrato, ele será cancelado.
"O governo Nacional solicitou a Procuradoria Geral da Nação que antecipe a investigação para mais o breve para identificar todos os responsáveis", conclui a presidência, que acrescenta que o governo é o primeiro interessado em ir "a fundo" no tema e levar as investigações até suas últimas consequências.
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