Ataque dos rebeldes ugandenses na RDC deixa ao menos 9 mortos
Kinshasa, 25 dez (EFE).- Pelo menos 9 civis foram assassinados na região oriental de Kivu Norte da República Democrática do Congo (RDC), em um ataque ocorrido no sábado e atribuído aos rebeldes ugandenses que operam na zona, informou neste domingo à Agência Efe o governador provincial.
"Trata-se de um ataque dos rebeldes ugandenses, a Frente Democrática Aliada (ADF, em sua sigla em inglês), aos quais combatemos", declarou o governador da província de Kivu Norte, Julien Paluku.
Segundo Paluku, as vítimas recolhiam nozes de palma do campo, perto da cidade de Beni, quando foram surpreendidos pelos milicianos do ADF, que levaram parte da colheita e fugiram.
"Os assaltantes separaram as vítimas em dois grupos. O primeiro grupo de agricultores foi assassinado a golpes de facão, enquanto o outro foi baleado", acrescentou à Efe o governador.
Quando as Forças Armadas da RDC (FARDC) chegaram ao local , os rebeldes já tinham ido embora.
As tropas congolesa prosseguem neste momento com a busca pelos responsáveis do massacre e as autoridades decretaram uma bateria de medidas de segurança para prevenir novos incidentes deste tipo entre Natal e ano novo.
Os enfrentamentos entre o ADF e o Exército congolês, assim como os ataques da guerrilha ugandense contra civis, provocam constantemente massacres nesta zona especialmente volátil da RDC.
O ADF iniciou sua campanha de violência em 1996 no distrito de Kasese, no oeste de Uganda, e depois se expandiu a várias zonas próximas à fronteira com a RDC.
O grupo rebelde é uma das organizações armadas que seguem atuando na RDC após o desarmamento em novembro de 2014 do grupo rebelde M23, que chegou a controlar boa parte da região.
"Trata-se de um ataque dos rebeldes ugandenses, a Frente Democrática Aliada (ADF, em sua sigla em inglês), aos quais combatemos", declarou o governador da província de Kivu Norte, Julien Paluku.
Segundo Paluku, as vítimas recolhiam nozes de palma do campo, perto da cidade de Beni, quando foram surpreendidos pelos milicianos do ADF, que levaram parte da colheita e fugiram.
"Os assaltantes separaram as vítimas em dois grupos. O primeiro grupo de agricultores foi assassinado a golpes de facão, enquanto o outro foi baleado", acrescentou à Efe o governador.
Quando as Forças Armadas da RDC (FARDC) chegaram ao local , os rebeldes já tinham ido embora.
As tropas congolesa prosseguem neste momento com a busca pelos responsáveis do massacre e as autoridades decretaram uma bateria de medidas de segurança para prevenir novos incidentes deste tipo entre Natal e ano novo.
Os enfrentamentos entre o ADF e o Exército congolês, assim como os ataques da guerrilha ugandense contra civis, provocam constantemente massacres nesta zona especialmente volátil da RDC.
O ADF iniciou sua campanha de violência em 1996 no distrito de Kasese, no oeste de Uganda, e depois se expandiu a várias zonas próximas à fronteira com a RDC.
O grupo rebelde é uma das organizações armadas que seguem atuando na RDC após o desarmamento em novembro de 2014 do grupo rebelde M23, que chegou a controlar boa parte da região.
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