"Rasputina" sul-coreana rejeita prestar depoimento a parlamentares na prisão
Seul, 26 dez (EFE).- Choi Soon-sil, conhecida como a "Rasputina" sul-coreana por seu papel no escândalo de corrupção que sacudiu o país asiático, não quis prestar depoimento nesta segunda-feira perante um comitê parlamentar que se deslocou à prisão onde a mulher está detida para interrogá-la.
O comitê de investigação do parlamento sul-coreano tinha convocado Choi e outras duas figuras fundamentais no caso para prestar depoimento nos centros penitenciários dos arredores de Seul onde estão detidos.
No entanto, tanto Choi como os dois assessores do escritório presidencial envolvidos no maior caso de corrupção na história recente da Coreia do Sul voltaram a rejeitar prestar depoimento perante o comitê, segundo informou o porta-voz do mesmo em entrevista à agência "Yonhap".
Até o momento, os três se negaram prestar depoimento perante a câmara justificando razões de saúde ou argumentando que as conclusões da investigação realizada pela Procuradoria sul-coreana ainda não são firmes.
O escândalo da "Rasputina" sul-coreana levou o parlamento a aprovar a destituição da presidente do país, Park Geun-hye, e o Tribunal Constitucional até maio de 2017 para fazê-la ou não efetiva.
Choi, de 60 anos e amiga íntima de Park, é acusada de, entre outras coisas, intervir em assuntos de Estado apesar de não ostentar cargo público algum e de extorquir grandes empresas para obter dinheiro que teria se apropriado parcialmente.
Após a negativa a prestar depoimento de Choi e os outros dois envolvidos, o ex-secretário presidencial de coordenação política, Ahn Jong-beom, e o ex-secretário de agenda privada da presidência, Jeong Ho-seong, o comitê estabelecido pela Assembleia Nacional (parlamento) tratou sem sucesso de interrogá-los em suas respectivas celas.
Embora os parlamentares tenham chegado a manter uma conversa com Choi na prisão, esta não quis comentar nenhum detalhe sobre o caso e se limitou a negar todas as acusações contra ela e a pedir desculpas aos sul-coreanos pela "confusão" que gerou o escândalo, disse o porta-voz do comitê à agência "Yonhap".
"O povo aguarda o testemunho de Choi, mas ela está se escondendo de forma proposital", afirmou o presidente do comitê e deputado do partido governante, Kim Sung-tae, em entrevista à antes citada agência sul-coreana.
No véspera, Choi foi submetida a um interrogatório por parte da Procuradoria no qual negou ter escondido no exterior parte do dinheiro que obteve supostamente de grandes empresas sul-coreanas, segundo recolhe hoje a imprensa local.
O comitê parlamentar, que conduz uma investigação paralela à Procuradoria, realizou até o momento cinco audiências nas quais prestaram depoimento altos cargos do escritório presidencial, magnatas dos oito maiores conglomerados empresariais do país e outras pessoas envolvidas na trama.
O comitê de investigação do parlamento sul-coreano tinha convocado Choi e outras duas figuras fundamentais no caso para prestar depoimento nos centros penitenciários dos arredores de Seul onde estão detidos.
No entanto, tanto Choi como os dois assessores do escritório presidencial envolvidos no maior caso de corrupção na história recente da Coreia do Sul voltaram a rejeitar prestar depoimento perante o comitê, segundo informou o porta-voz do mesmo em entrevista à agência "Yonhap".
Até o momento, os três se negaram prestar depoimento perante a câmara justificando razões de saúde ou argumentando que as conclusões da investigação realizada pela Procuradoria sul-coreana ainda não são firmes.
O escândalo da "Rasputina" sul-coreana levou o parlamento a aprovar a destituição da presidente do país, Park Geun-hye, e o Tribunal Constitucional até maio de 2017 para fazê-la ou não efetiva.
Choi, de 60 anos e amiga íntima de Park, é acusada de, entre outras coisas, intervir em assuntos de Estado apesar de não ostentar cargo público algum e de extorquir grandes empresas para obter dinheiro que teria se apropriado parcialmente.
Após a negativa a prestar depoimento de Choi e os outros dois envolvidos, o ex-secretário presidencial de coordenação política, Ahn Jong-beom, e o ex-secretário de agenda privada da presidência, Jeong Ho-seong, o comitê estabelecido pela Assembleia Nacional (parlamento) tratou sem sucesso de interrogá-los em suas respectivas celas.
Embora os parlamentares tenham chegado a manter uma conversa com Choi na prisão, esta não quis comentar nenhum detalhe sobre o caso e se limitou a negar todas as acusações contra ela e a pedir desculpas aos sul-coreanos pela "confusão" que gerou o escândalo, disse o porta-voz do comitê à agência "Yonhap".
"O povo aguarda o testemunho de Choi, mas ela está se escondendo de forma proposital", afirmou o presidente do comitê e deputado do partido governante, Kim Sung-tae, em entrevista à antes citada agência sul-coreana.
No véspera, Choi foi submetida a um interrogatório por parte da Procuradoria no qual negou ter escondido no exterior parte do dinheiro que obteve supostamente de grandes empresas sul-coreanas, segundo recolhe hoje a imprensa local.
O comitê parlamentar, que conduz uma investigação paralela à Procuradoria, realizou até o momento cinco audiências nas quais prestaram depoimento altos cargos do escritório presidencial, magnatas dos oito maiores conglomerados empresariais do país e outras pessoas envolvidas na trama.
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