Panamá proibirá Odebrecht de obter contratos de obras públicas no país
Cidade do Panamá, 27 dez (EFE).- O governo do Panamá anunciou nesta terça-feira que proibirá a Odebrecht de obter novos contratos de obras públicas no país até que a construtora brasileira devolva o dinheiro desviado em um esquema de corrupção e subornos.
Além disso, o governo também fará com que a empresa desista de licitações em andamento, entre elas a que envolve a construção de uma ponte sobre o Canal do Panamá e a linha 3 do metrô, afirmou o ministro da Presidência, Álvaro Alemán, em discurso.
O governo adotará, além disso, as ações necessárias para que a Odebrecht lhe devolva a concessão de um projeto hidrelétrico, Chan 2 (Bocas del Toro, Caribe), e que se cancele, sem custo para o Estado, o contrato de associação para esta obra, que ainda não começou.
O Estado panamenho, através da estatal Empresa de Geração Elétrica (Egesa), assinou em junho de 2014 um contrato com a Odebrecht para construir a hidrelétrica Chan 2, com um investimento de US$ 1,049 bilhões.
Alemán leu uma resolução do Gabinete de governo na qual se condena o pagamento de US$ 59 milhões em subornos a funcionários panamenhos que a construtora aceitou ter dado, de acordo com documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgados na semana passada dentro de uma investigação internacional por corrupção em outros 11 países.
O governo panamenho, em reação a um acordo judicial da construtora, que se comprometeu a pagar multas que somam US$ 2,047 bilhões aos governos de EUA, Brasil e Suíça, disse que procura proteger as obras que atualmente a empresa toca no país.
A Odebrecht está envolvida em grandes projetos de infraestrutura como a Linha 2 do Metrô, a renovação da cidade de Colón e a ampliação do aeroporto de Tocumen, segundo dados oficiais.
Além disso, o governo também fará com que a empresa desista de licitações em andamento, entre elas a que envolve a construção de uma ponte sobre o Canal do Panamá e a linha 3 do metrô, afirmou o ministro da Presidência, Álvaro Alemán, em discurso.
O governo adotará, além disso, as ações necessárias para que a Odebrecht lhe devolva a concessão de um projeto hidrelétrico, Chan 2 (Bocas del Toro, Caribe), e que se cancele, sem custo para o Estado, o contrato de associação para esta obra, que ainda não começou.
O Estado panamenho, através da estatal Empresa de Geração Elétrica (Egesa), assinou em junho de 2014 um contrato com a Odebrecht para construir a hidrelétrica Chan 2, com um investimento de US$ 1,049 bilhões.
Alemán leu uma resolução do Gabinete de governo na qual se condena o pagamento de US$ 59 milhões em subornos a funcionários panamenhos que a construtora aceitou ter dado, de acordo com documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgados na semana passada dentro de uma investigação internacional por corrupção em outros 11 países.
O governo panamenho, em reação a um acordo judicial da construtora, que se comprometeu a pagar multas que somam US$ 2,047 bilhões aos governos de EUA, Brasil e Suíça, disse que procura proteger as obras que atualmente a empresa toca no país.
A Odebrecht está envolvida em grandes projetos de infraestrutura como a Linha 2 do Metrô, a renovação da cidade de Colón e a ampliação do aeroporto de Tocumen, segundo dados oficiais.
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