Trégua entre regime e facções rebeldes entra em vigor na Síria
Cairo, 30 dez (EFE).- A trégua entre o regime da Síria e a oposição armada começou nesta sexta-feira às 0h (horário local, 20h de quinta-feira em Brasília).
O cessar-fogo foi pactuado pela Rússia e pela Turquia e aceito nesta quinta-feira tanto pelo Comando Geral do Exército e pelas Forças Armadas da Síria, como pelas facções rebeldes sírias.
Ambas partes, que deixaram claro que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não tem qualquer relação com a trégua, diferem, no entanto, na inclusão ou não da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra, ex-filial síria da Al Qaeda).
Para as autoridades sírias, a Conquista do Levante, que em várias partes do país luta junto a outras facções rebeldes, está excluída do pacto. No entanto, para a oposição armada, todo território no qual elas estão presentes fica emoldurado na cessação de hostilidades.
A trégua foi precedida de um intenso bombardeio aéreo e de artilharia de combatentes leais ao presidente, Bashar al Assad, contra a região de Ghouta Oriental, principal reduto dos rebeldes nos arredores de Damasco, que deixou pelo menos 23 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Além disso, ao longo do dia vários bombas caíram em bairros do centro de Damasco, entre eles na região onde se encontra a embaixada russa.
Horas antes do começo da cessação das hostilidades, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, afirmou em entrevista à televisão estatal que o acordo é "uma oportunidade real de alcançar uma solução política ao conflito" em seu país.
Al Moualem destacou que esta oportunidade pode "pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e encontrar um futuro para o país".
O ministro sírio insistiu que o EI e a Frente da Conquista do Levante não estão incluídos no acordo, razão pela qual o exército seguirá lutando contra eles.
A cessação de hostilidades tem como objetivo aplanar o caminho a uma nova rodada de negociações, prevista para o final de janeiro em Astana, capital do Cazaquistão.
O cessar-fogo foi pactuado pela Rússia e pela Turquia e aceito nesta quinta-feira tanto pelo Comando Geral do Exército e pelas Forças Armadas da Síria, como pelas facções rebeldes sírias.
Ambas partes, que deixaram claro que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não tem qualquer relação com a trégua, diferem, no entanto, na inclusão ou não da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra, ex-filial síria da Al Qaeda).
Para as autoridades sírias, a Conquista do Levante, que em várias partes do país luta junto a outras facções rebeldes, está excluída do pacto. No entanto, para a oposição armada, todo território no qual elas estão presentes fica emoldurado na cessação de hostilidades.
A trégua foi precedida de um intenso bombardeio aéreo e de artilharia de combatentes leais ao presidente, Bashar al Assad, contra a região de Ghouta Oriental, principal reduto dos rebeldes nos arredores de Damasco, que deixou pelo menos 23 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Além disso, ao longo do dia vários bombas caíram em bairros do centro de Damasco, entre eles na região onde se encontra a embaixada russa.
Horas antes do começo da cessação das hostilidades, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, afirmou em entrevista à televisão estatal que o acordo é "uma oportunidade real de alcançar uma solução política ao conflito" em seu país.
Al Moualem destacou que esta oportunidade pode "pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e encontrar um futuro para o país".
O ministro sírio insistiu que o EI e a Frente da Conquista do Levante não estão incluídos no acordo, razão pela qual o exército seguirá lutando contra eles.
A cessação de hostilidades tem como objetivo aplanar o caminho a uma nova rodada de negociações, prevista para o final de janeiro em Astana, capital do Cazaquistão.
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