Papa critica capitalismo e pede mudanças no sistema socioeconômico
Cidade do Vaticano, 4 fev (EFE).- O papa Francisco pediu neste sábado "mudanças nas regras de jogo do sistema socioeconômico" e criticou o capitalismo por continuar "produzindo gente descartável", à qual depois esconde ou tenta tornar invisível para a sociedade.
O pontífice criticou também a hipocrisia do sistema econômico vigente quando, por exemplo, destina uma pequena parte do custo de uma passagem aérea à plantação de árvores e tenta compensar assim a poluição dos aviões.
"As empresas do jogo financiam campanhas para cuidar dos jogadores patológicos que criam. E, quando a indústria do armamento pagar hospitais para cuidar crianças mutiladas por suas bombas, o sistema terá alcançado o cume", lamentou o papa.
O pontífice falou assim perante um grupo de empresários no Vaticano que representa uma iniciativa denominada "economia da comunhão", lançada há 25 anos pela fundadora do movimento católico dos Focolares, a italiana Chiara Lubich.
Os empresários que fazem parte desta iniciativa surgida no Brasil em 1991 se comprometem a dedicar os lucros obtidos em sua atividade a ajudar a pessoas com problemas.
Hoje o papa recebeu na Sala Paulo XVI do Vaticano mil representantes desta iniciativa e perante eles reconheceu que atualmente há esforços, tanto públicos como privados, no mundo todo destinados a combater a pobreza.
"Hoje inventamos outras formas de atender, de alimentar, de ensinar aos pobres e algumas das sementes da Bíblia floresceram em instituições mais eficazes que as do passado", destacou o papa.
O pontífice criticou também a hipocrisia do sistema econômico vigente quando, por exemplo, destina uma pequena parte do custo de uma passagem aérea à plantação de árvores e tenta compensar assim a poluição dos aviões.
"As empresas do jogo financiam campanhas para cuidar dos jogadores patológicos que criam. E, quando a indústria do armamento pagar hospitais para cuidar crianças mutiladas por suas bombas, o sistema terá alcançado o cume", lamentou o papa.
O pontífice falou assim perante um grupo de empresários no Vaticano que representa uma iniciativa denominada "economia da comunhão", lançada há 25 anos pela fundadora do movimento católico dos Focolares, a italiana Chiara Lubich.
Os empresários que fazem parte desta iniciativa surgida no Brasil em 1991 se comprometem a dedicar os lucros obtidos em sua atividade a ajudar a pessoas com problemas.
Hoje o papa recebeu na Sala Paulo XVI do Vaticano mil representantes desta iniciativa e perante eles reconheceu que atualmente há esforços, tanto públicos como privados, no mundo todo destinados a combater a pobreza.
"Hoje inventamos outras formas de atender, de alimentar, de ensinar aos pobres e algumas das sementes da Bíblia floresceram em instituições mais eficazes que as do passado", destacou o papa.
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