Juiz ordena busca de documentos sobre dívida de empresa da família de Macri
Buenos Aires, 20 fev (EFE).- Um juiz argentino aprovou nesta segunda-feira várias medidas pedidas pela Promotoria da Argentina, entre elas a busca de documentos sobre o papel do presidente do país, Mauricio Macri, e do ministro de Comunicações, Oscar Aguad, em um acordo do governo com uma empresa de familiares do líder.
Fontes oficiais confirmaram à Agência Efe que o juiz federal Ariel Lijo autorizou o pedido do promotor Juan Pedro Zoni de iniciar uma investigação para determinar possíveis "condutas delitivas" em um acordo para cobrar uma dívida da empresa Correo Argentino, que administrou o serviço oficial de correio entre 1997 e 2003.
Entre as primeiras medidas estabelecidas por Lijo está a busca de informações relativas à reunião de credores que a empresa realizou em 2002 e que ainda não está resolvida.
Um grupo de agentes foi à sede do Ministério de Comunicações em Buenos Aires para que as autoridades entreguem informações sobre antecedentes e projetos sobre os correios. As mesmas fontes disseram que não se trata de uma operação de busca e apreensão, mas sim de um "procedimento" para obter as informações solicitadas.
Na semana passada, Macri anunciou a decisão de instruir o Ministério de Comunicações a voltar à "estaca zero" no acordo com a empresa. Um conflito de interesses por causa do vínculo do presidente com os acionistas da companhia gerou forte polêmica.
As críticas começaram a surgir há duas semanas, quando a procuradora-geral Gabriela Boquín questionou o acordo, ainda não homologado pela Justiça. Segundo ela, o pacto era "abusivo" porque praticamente concedia o perdão da dívida à empresa.
A dívida é de 2001 e chega a 292 milhões de pesos, que na época valia a mesma quantia em dólares. Atualmente, devido à desvalorização da moeda argentina, o valor caiu para US$ 18 milhões.
Macri defendeu a atuação de Aguad e do Ministério das Comunicações, mas decidiu recuar no acordo.
Fontes oficiais confirmaram à Agência Efe que o juiz federal Ariel Lijo autorizou o pedido do promotor Juan Pedro Zoni de iniciar uma investigação para determinar possíveis "condutas delitivas" em um acordo para cobrar uma dívida da empresa Correo Argentino, que administrou o serviço oficial de correio entre 1997 e 2003.
Entre as primeiras medidas estabelecidas por Lijo está a busca de informações relativas à reunião de credores que a empresa realizou em 2002 e que ainda não está resolvida.
Um grupo de agentes foi à sede do Ministério de Comunicações em Buenos Aires para que as autoridades entreguem informações sobre antecedentes e projetos sobre os correios. As mesmas fontes disseram que não se trata de uma operação de busca e apreensão, mas sim de um "procedimento" para obter as informações solicitadas.
Na semana passada, Macri anunciou a decisão de instruir o Ministério de Comunicações a voltar à "estaca zero" no acordo com a empresa. Um conflito de interesses por causa do vínculo do presidente com os acionistas da companhia gerou forte polêmica.
As críticas começaram a surgir há duas semanas, quando a procuradora-geral Gabriela Boquín questionou o acordo, ainda não homologado pela Justiça. Segundo ela, o pacto era "abusivo" porque praticamente concedia o perdão da dívida à empresa.
A dívida é de 2001 e chega a 292 milhões de pesos, que na época valia a mesma quantia em dólares. Atualmente, devido à desvalorização da moeda argentina, o valor caiu para US$ 18 milhões.
Macri defendeu a atuação de Aguad e do Ministério das Comunicações, mas decidiu recuar no acordo.
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