Turquia expulsa 227 juízes e promotores por supostos vínculos golpistas
Istambul, 20 fev (EFE).- O Alto Conselho do Poder Judiciário da Turquia (HSYK, sigla em turco) ordenou nesta segunda-feira a expulsão de 227 juízes e promotores da carreira por supostamente manterem vínculos com a confraria de Fethullah Gülen, um clérigo que vive exilado nos Estados Unidos e que Ancara acusa de ser o mentor da tentativa fracassada de golpe de Estado em julho do ano passado.
O vice-presidente do HSYK, Mehmet Yilmaz, explicou à agência turca "Anadolu" que os 227 juristas, que já haviam sido destituídos de seus postos de forma cautelar, foram expulsos da carreira depois que seus telefones celulares e aparelhos eletrônicos foram analisados e os investigadores encontraram provas de relações com a confraria.
Esta medida foi tomada com amparo no estado de exceção declarado após o golpe, por isso não pode ser impugnada na justiça.
Já são 3.886 os juízes e promotores expulsos da carreira judicial desde o levante de 15 de julho, enquanto um total de 4.176 foram investigados por suspeitas de vínculos com Gülen e 200 foram readmitidos.
A destituição de juízes e promotores foi uma das primeiras medidas tomadas pelo governo após a tentativa de golpe, com caráter de urgência, enquanto ainda se registravam enfrentamentos em alguns quartéis.
Além disso, hoje foram colocados em prisão preventiva um ex-juiz e dois ex-promotores por acusação de vínculos golpistas, informou a "Anadolu".
Hoje também foi aberto o julgamento de 35 acadêmicos da Universidade Técnica de Istambul (ITÜ), dos quais 22 se encontram em prisão preventiva e três estão foragidos, sob a acusação de "fazer parte de uma organização armada", em referência à confraria.
Como no caso dos juízes, uma das provas principais contra os acusados é que estes tinham instalado em seus telefones o aplicativo Bylock, dedicado a criptografar mensagens entre telefones e desenvolvido, segundo as autoridades turcas, especialmente para a confraria de Gülen.
Em janeiro, a promotoria de Istambul garantiu ter identificado 215.091 usuários do Bylock, todos suspeitos de serem membros ou simpatizantes da confraria de Gülen.
O vice-presidente do HSYK, Mehmet Yilmaz, explicou à agência turca "Anadolu" que os 227 juristas, que já haviam sido destituídos de seus postos de forma cautelar, foram expulsos da carreira depois que seus telefones celulares e aparelhos eletrônicos foram analisados e os investigadores encontraram provas de relações com a confraria.
Esta medida foi tomada com amparo no estado de exceção declarado após o golpe, por isso não pode ser impugnada na justiça.
Já são 3.886 os juízes e promotores expulsos da carreira judicial desde o levante de 15 de julho, enquanto um total de 4.176 foram investigados por suspeitas de vínculos com Gülen e 200 foram readmitidos.
A destituição de juízes e promotores foi uma das primeiras medidas tomadas pelo governo após a tentativa de golpe, com caráter de urgência, enquanto ainda se registravam enfrentamentos em alguns quartéis.
Além disso, hoje foram colocados em prisão preventiva um ex-juiz e dois ex-promotores por acusação de vínculos golpistas, informou a "Anadolu".
Hoje também foi aberto o julgamento de 35 acadêmicos da Universidade Técnica de Istambul (ITÜ), dos quais 22 se encontram em prisão preventiva e três estão foragidos, sob a acusação de "fazer parte de uma organização armada", em referência à confraria.
Como no caso dos juízes, uma das provas principais contra os acusados é que estes tinham instalado em seus telefones o aplicativo Bylock, dedicado a criptografar mensagens entre telefones e desenvolvido, segundo as autoridades turcas, especialmente para a confraria de Gülen.
Em janeiro, a promotoria de Istambul garantiu ter identificado 215.091 usuários do Bylock, todos suspeitos de serem membros ou simpatizantes da confraria de Gülen.
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