EUA cogitam mandar imigrantes ilegais ao México para tramitar seu asilo
Washington, 21 fev (EFE).- O governo dos Estados Unidos estuda expulsar ao México os imigrantes ilegais de qualquer nacionalidade para que tramitem seus pedidos de asilo em território mexicano, informaram nesta terça-feira altos funcionários do Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês).
Para poderem ficar nos EUA, muitos centro-americanos tramitam pedidos de asilo e alegam que sofreram perseguição em seus países e temem por sua vida, por exemplo, devido à perseguição de gangues e cartéis, que recrutam os jovens e exigem o pagamento de um imposto nas áreas sob sua influência.
Ao invés de esperar nos Estados Unidos em um centro de detenção para imigrantes ilegais, os estrangeiros aguardariam o resultado do longo processo de pedido de asilo em território mexicano, o que permitiria ao Departamento de Segurança Nacional fechar alguns centros de detenção e baratear custos.
"Não significa que essas pessoas serão deportadas ao México, mas o que se permite ao Departamento de Segurança Nacional é fazer com que essa pessoa espere no México. Atravessaram o México, portanto têm permissão de alguma forma para chegar aos EUA", disse em uma conversa telefônica com a imprensa um alto funcionário do DHS, que pediu anonimato.
O funcionário assegurou que os imigrantes terão que esperar no México e não nos Estados Unidos, mas ressaltou que o Departamento de Segurança Nacional ainda está trabalhando nos detalhes operacionais.
Segundo disse, a ideia é que os imigrantes possam ir a um posto de entrada na fronteira entre México e EUA para tramitar seu caso e, inclusive, comparecer perante um juiz de imigração em uma "corte de entrada", seja fisicamente ou por meio de teleconferência.
Nos últimos anos aumentou de maneira exponencial a chegada aos Estados Unidos de imigrantes ilegais da América Central, especialmente de El Salvador, Honduras e Guatemala, que fogem da violência dos grupos criminosos e da falta de oportunidades econômicas.
Atualmente, o México detém em sua fronteira mais centro-americanos que os Estados Unidos e, de fato, em 2015, deportou 165.000 centro-americanos, enquanto os americanos expulsaram 75.000.
Coincidindo com a chegada aos EUA no verão de 2014 de milhares de crianças centro-americanas, o governo do México criou o plano "Frontera Sur", que aumentou a vigilância na fronteira com a Guatemala e cortou algumas das rotas tradicionalmente usadas pelos imigrantes em seu caminho ao norte.
No entanto, o México concede um visto por razões humanitárias a algumas das pessoas que chegam até seu território e, em algumas ocasiões, esses imigrantes têm como objetivo final chegar aos Estados Unidos.
Para poderem ficar nos EUA, muitos centro-americanos tramitam pedidos de asilo e alegam que sofreram perseguição em seus países e temem por sua vida, por exemplo, devido à perseguição de gangues e cartéis, que recrutam os jovens e exigem o pagamento de um imposto nas áreas sob sua influência.
Ao invés de esperar nos Estados Unidos em um centro de detenção para imigrantes ilegais, os estrangeiros aguardariam o resultado do longo processo de pedido de asilo em território mexicano, o que permitiria ao Departamento de Segurança Nacional fechar alguns centros de detenção e baratear custos.
"Não significa que essas pessoas serão deportadas ao México, mas o que se permite ao Departamento de Segurança Nacional é fazer com que essa pessoa espere no México. Atravessaram o México, portanto têm permissão de alguma forma para chegar aos EUA", disse em uma conversa telefônica com a imprensa um alto funcionário do DHS, que pediu anonimato.
O funcionário assegurou que os imigrantes terão que esperar no México e não nos Estados Unidos, mas ressaltou que o Departamento de Segurança Nacional ainda está trabalhando nos detalhes operacionais.
Segundo disse, a ideia é que os imigrantes possam ir a um posto de entrada na fronteira entre México e EUA para tramitar seu caso e, inclusive, comparecer perante um juiz de imigração em uma "corte de entrada", seja fisicamente ou por meio de teleconferência.
Nos últimos anos aumentou de maneira exponencial a chegada aos Estados Unidos de imigrantes ilegais da América Central, especialmente de El Salvador, Honduras e Guatemala, que fogem da violência dos grupos criminosos e da falta de oportunidades econômicas.
Atualmente, o México detém em sua fronteira mais centro-americanos que os Estados Unidos e, de fato, em 2015, deportou 165.000 centro-americanos, enquanto os americanos expulsaram 75.000.
Coincidindo com a chegada aos EUA no verão de 2014 de milhares de crianças centro-americanas, o governo do México criou o plano "Frontera Sur", que aumentou a vigilância na fronteira com a Guatemala e cortou algumas das rotas tradicionalmente usadas pelos imigrantes em seu caminho ao norte.
No entanto, o México concede um visto por razões humanitárias a algumas das pessoas que chegam até seu território e, em algumas ocasiões, esses imigrantes têm como objetivo final chegar aos Estados Unidos.
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