Supremo dos EUA dá sinal verde para Arkansas reiniciar execuções
Washington, 21 fev (EFE).- A Suprema Corte dos Estados Unidos deu sinal verde nesta terça-feira ao estado do Arkansas para reiniciar as execuções ao rejeitar o pedido de um grupo de presos condenados à morte que tinha apresentado uma ação contra seu protocolo de injeções letais.
A procuradora-geral do Arkansas, a republicana Leslie Rutledge, informou após conhecer a decisão do Supremo que solicitará à governadora, a também conservadora Asa Hutchinson, que fixe as datas para executar os presos cujos recursos foram esgotados.
Um grupo de nove dos 34 presos condenados à morte em Arkansas esgotou seus processos legais, razão pela qual o estado pode iniciar o procedimento para executá-los.
"A decisão do Alto Tribunal encerra este caso, o que significa que podem avançar as execuções no Arkansas e que as famílias das vítimas verão a Justiça sendo aplicada àqueles que cometeram crimes atrozes contra seus entes queridos", declarou Rutledge.
Os presos litigantes pediam aos magistrados que declarassem ilegal o protocolo de execuções, já que permite ao estado manter em segredo a fonte dos fármacos letais.
Apesar do sinal verde do Supremo, as datas para executar estes presos são ainda incertas, pois um dos fármacos que o Arkansas utiliza para suas injeções letais caducou em janeiro e conseguir novas doses não é tarefa fácil pela recusa das empresas farmacêuticas a vendê-los.
O Arkansas não executa nenhum preso desde 2005 e é um dos vários estados que tem a pena de morte paralisada nos tribunais por processos contra seus protocolos.
Desde que a Suprema Corte restaurou a pena de morte em 1976, 1.446 presos foram executados nos Estados Unidos, 27 deles pelo Arkansas.
A procuradora-geral do Arkansas, a republicana Leslie Rutledge, informou após conhecer a decisão do Supremo que solicitará à governadora, a também conservadora Asa Hutchinson, que fixe as datas para executar os presos cujos recursos foram esgotados.
Um grupo de nove dos 34 presos condenados à morte em Arkansas esgotou seus processos legais, razão pela qual o estado pode iniciar o procedimento para executá-los.
"A decisão do Alto Tribunal encerra este caso, o que significa que podem avançar as execuções no Arkansas e que as famílias das vítimas verão a Justiça sendo aplicada àqueles que cometeram crimes atrozes contra seus entes queridos", declarou Rutledge.
Os presos litigantes pediam aos magistrados que declarassem ilegal o protocolo de execuções, já que permite ao estado manter em segredo a fonte dos fármacos letais.
Apesar do sinal verde do Supremo, as datas para executar estes presos são ainda incertas, pois um dos fármacos que o Arkansas utiliza para suas injeções letais caducou em janeiro e conseguir novas doses não é tarefa fácil pela recusa das empresas farmacêuticas a vendê-los.
O Arkansas não executa nenhum preso desde 2005 e é um dos vários estados que tem a pena de morte paralisada nos tribunais por processos contra seus protocolos.
Desde que a Suprema Corte restaurou a pena de morte em 1976, 1.446 presos foram executados nos Estados Unidos, 27 deles pelo Arkansas.
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