Al-Azhar e Vaticano retomam diálogo em simpósio conjunto no Egito
Cairo, 22 fev (EFE).- A instituição de referência do islã sunita, Al-Azhar, e o Vaticano retomaram nesta quarta-feira o diálogo no marco de uma comissão conjunta realizada no Cairo, o que representou uma aproximação entre essas entidades religiosas.
Um comunicado da instituição muçulmana informou que o subsecretário de Al-Azhar, Abbas Shuman, inaugurou junto ao presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, o cardeal Jean-Louis Tauran, um simpósio chamado "O papel de Al-Azhar e do Vaticano para enfrentar os fenômenos de fanatismo, extremismo e violência".
O presidente do Centro de Diálogo em Al-Azhar, Mahmoud Zaqzuq, declarou que "a variedade é a lei da existência", e assegurou que "o diálogo deve ser a linguagem comum entre os humanos para que desapareçam as disputas".
Por sua parte, Tauran expressou sua alegria por estar presente em Al- Azhar, em um "ato histórico", sobretudo em um momento de colaboração entre as duas instituições, após a visita realizada pelo xeque de Al-Azhar, Ahmed al Tayyip, ao Vaticano, no último mês de maio.
Além disso, acrescentou que a religião mais próxima ao cristianismo é o islã, já que têm "elementos comuns quanto ao credo e à moralidade".
No entanto, "infelizmente, há pessoas que adotam um discurso de ódio e violência, e que buscam impor suas crenças errôneas pela força", acrescentou Tauran.
Al-Azhar decidiu suspender em 2011 o diálogo com o Vaticano, em protesto pelas declarações de Bento XVI sobre a necessidade de proteger os cristãos no Egito e no Oriente Médio, pronunciadas depois do ataque à catedral copta em Alexandria e que já eram difíceis depois do discurso do papa anterior em 2006 sobre o islã na universidade de Regensburg.
Um comunicado da instituição muçulmana informou que o subsecretário de Al-Azhar, Abbas Shuman, inaugurou junto ao presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, o cardeal Jean-Louis Tauran, um simpósio chamado "O papel de Al-Azhar e do Vaticano para enfrentar os fenômenos de fanatismo, extremismo e violência".
O presidente do Centro de Diálogo em Al-Azhar, Mahmoud Zaqzuq, declarou que "a variedade é a lei da existência", e assegurou que "o diálogo deve ser a linguagem comum entre os humanos para que desapareçam as disputas".
Por sua parte, Tauran expressou sua alegria por estar presente em Al- Azhar, em um "ato histórico", sobretudo em um momento de colaboração entre as duas instituições, após a visita realizada pelo xeque de Al-Azhar, Ahmed al Tayyip, ao Vaticano, no último mês de maio.
Além disso, acrescentou que a religião mais próxima ao cristianismo é o islã, já que têm "elementos comuns quanto ao credo e à moralidade".
No entanto, "infelizmente, há pessoas que adotam um discurso de ódio e violência, e que buscam impor suas crenças errôneas pela força", acrescentou Tauran.
Al-Azhar decidiu suspender em 2011 o diálogo com o Vaticano, em protesto pelas declarações de Bento XVI sobre a necessidade de proteger os cristãos no Egito e no Oriente Médio, pronunciadas depois do ataque à catedral copta em Alexandria e que já eram difíceis depois do discurso do papa anterior em 2006 sobre o islã na universidade de Regensburg.
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