Paquistão anuncia intensificação de operação antiterrorista e novas mortes
Islamabad, 22 fev (EFE).- As autoridades do Paquistão anunciaram nesta quarta-feira a intensificação da operação militar antiterrorista lançada na semana passada com a mobilização do grupamento militar Rangers na província oriental de Punjab e informaram sobre a morte de oito supostos terroristas no sul do país.
"O Exército inicia a operação Radd-ul-Fasaad (Eliminar a revolta) em todo o país", que inclui uma ofensiva dos Rangers em Punjab e o prosseguimento das missões "em outros lugares", afirmou em comunicado o diretor do escritório de comunicação militar, Asif Ghafoor.
O porta-voz indicou que a operação será concentrada "indiscriminadamente" na eliminação da ameaça "residual" terrorista, na consolidação das conquistas obtidas em operações anteriores e no reforço da fronteira com o Afeganistão.
As forças aéreas, a Marinha, a polícia e outros corpos antiterroristas farão parte do dispositivo.
A operação representa uma intensificação da ofensiva Zarb-e-Azb (Afiado e cortante), que teve início nas áreas tribais em junho de 2014, na qual morreram aproximadamente 3.400 supostos insurgentes e que ajudou a reduzir significativamente a ameaça terrorista no país.
Além disso, estava também em andamento desde 2013 uma operação em Karachi, no sul do país, e em parte da província de Sindh, da qual esta cidade é capital.
A província de Punjab, a mais populosa do país com 100 milhões de pessoas e reduto político do primeiro-ministro Nawaz Sharif, ficou de fora de operações militares anteriores, mas será incluída nesta nova ofensiva com o envio do grupamento Rangers.
O Ministério do Interior aprovou hoje a presença de 2 mil Rangers em Punjab durante 60 dias para ajudar a polícia e outras agências de segurança, informou o departamento em comunicado .
A operação Radd-ul-Fasaad chega depois que o país sofreu pelo menos sete atentados nos últimos nove dias, entre eles um ataque suicida contra um templo sufista, que deixou 88 mortos no sul do país; outro em Lahore (leste), que deixou 14 mortos; e ontem mesmo um ataque contra um tribunal nas regiões tribais, com sete mortos.
Após o massacre no templo, as forças de segurança atacaram na semana passada os insurgentes e abateram 150 supostos terroristas, de acordo com informações das autoridades. As últimas mortes ocorreram hoje em Karachi.
No começo da manhã, efetivos da polícia realizaram uma batida que provocou uma troca de tiros de 30 minutos na qual morreram oito supostos membros do principal grupo talibã do país, o Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) e do dividido Jamaat-ul-Ahrar (JuA), disse à Efe um porta-voz policial da cidade, Nasrullah Khan.
O escritório de comunicação do exército paquistanês (ISPR, na sigla em inglês) informou hoje em comunicado que bombardeou ontem à noite áreas fronteiriças com o Afeganistão, o que resultou em "muitos terroristas mortos", mas sem especificar o número de baixas. EFE
aa-jlr/rpr
(foto) (vídeo)
"O Exército inicia a operação Radd-ul-Fasaad (Eliminar a revolta) em todo o país", que inclui uma ofensiva dos Rangers em Punjab e o prosseguimento das missões "em outros lugares", afirmou em comunicado o diretor do escritório de comunicação militar, Asif Ghafoor.
O porta-voz indicou que a operação será concentrada "indiscriminadamente" na eliminação da ameaça "residual" terrorista, na consolidação das conquistas obtidas em operações anteriores e no reforço da fronteira com o Afeganistão.
As forças aéreas, a Marinha, a polícia e outros corpos antiterroristas farão parte do dispositivo.
A operação representa uma intensificação da ofensiva Zarb-e-Azb (Afiado e cortante), que teve início nas áreas tribais em junho de 2014, na qual morreram aproximadamente 3.400 supostos insurgentes e que ajudou a reduzir significativamente a ameaça terrorista no país.
Além disso, estava também em andamento desde 2013 uma operação em Karachi, no sul do país, e em parte da província de Sindh, da qual esta cidade é capital.
A província de Punjab, a mais populosa do país com 100 milhões de pessoas e reduto político do primeiro-ministro Nawaz Sharif, ficou de fora de operações militares anteriores, mas será incluída nesta nova ofensiva com o envio do grupamento Rangers.
O Ministério do Interior aprovou hoje a presença de 2 mil Rangers em Punjab durante 60 dias para ajudar a polícia e outras agências de segurança, informou o departamento em comunicado .
A operação Radd-ul-Fasaad chega depois que o país sofreu pelo menos sete atentados nos últimos nove dias, entre eles um ataque suicida contra um templo sufista, que deixou 88 mortos no sul do país; outro em Lahore (leste), que deixou 14 mortos; e ontem mesmo um ataque contra um tribunal nas regiões tribais, com sete mortos.
Após o massacre no templo, as forças de segurança atacaram na semana passada os insurgentes e abateram 150 supostos terroristas, de acordo com informações das autoridades. As últimas mortes ocorreram hoje em Karachi.
No começo da manhã, efetivos da polícia realizaram uma batida que provocou uma troca de tiros de 30 minutos na qual morreram oito supostos membros do principal grupo talibã do país, o Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) e do dividido Jamaat-ul-Ahrar (JuA), disse à Efe um porta-voz policial da cidade, Nasrullah Khan.
O escritório de comunicação do exército paquistanês (ISPR, na sigla em inglês) informou hoje em comunicado que bombardeou ontem à noite áreas fronteiriças com o Afeganistão, o que resultou em "muitos terroristas mortos", mas sem especificar o número de baixas. EFE
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