Procuradoria peruana visita sede da OAS em Lima para pedir informação
Lima, 22 fev (EFE).- O procurador anticorrupção do Peru, Reynaldo Abia, visitou nesta quarta-feira a sede da construtora brasileira OAS em Lima para compilar informação sobre supostas irregularidades na licitação do projeto viário Linha Amarela em 2009 pela prefeitura da capital, informou o Ministério Público do Peru.
A equipe de dois procuradores, dirigida por Abia, foi recebida pelo representante legal da OAS, Ricardo Gutiérrez Alvarado, que assinou uma ata de entendimento pela qual a empresa se comprometeu a entregar a documentação requerida em um prazo de quatro dias.
A medida faz parte das ações empreendidas por Abia no marco de uma investigação sobre o prefeito de Lima, Luis Castañeda Lossio, a ex-funcionária municipal Giselle Zegarra e o ex-presidente da OAS, José Pinheiro, por supostas irregularidades no contrato de concessão.
O projeto Linha Amarela teve um investimento inicial de US$ 571 milhões e incluía um fideicomisso de US$ 74 milhões para erguer um conjunto habitacional para uma comunidade nativa, além da recuperação de uma área ribeirinha.
No entanto, o prefeito Castañeda modificou o projeto e mudou o uso do fideicomisso para construir uma passagem de desnível em Lima, o que teria sido coordenado previamente com o presidente da OAS, de acordo com um áudio divulgado pela imprensa local.
De forma paralela, a procuradoria do Peru está investigando a Odebrecht após a construtora brasileira ter assumido que pagou US$ 29 milhões em propinas para garantir a execução de obras de infraestrutura entre 2005 e 2014 no Peru, período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
A equipe de dois procuradores, dirigida por Abia, foi recebida pelo representante legal da OAS, Ricardo Gutiérrez Alvarado, que assinou uma ata de entendimento pela qual a empresa se comprometeu a entregar a documentação requerida em um prazo de quatro dias.
A medida faz parte das ações empreendidas por Abia no marco de uma investigação sobre o prefeito de Lima, Luis Castañeda Lossio, a ex-funcionária municipal Giselle Zegarra e o ex-presidente da OAS, José Pinheiro, por supostas irregularidades no contrato de concessão.
O projeto Linha Amarela teve um investimento inicial de US$ 571 milhões e incluía um fideicomisso de US$ 74 milhões para erguer um conjunto habitacional para uma comunidade nativa, além da recuperação de uma área ribeirinha.
No entanto, o prefeito Castañeda modificou o projeto e mudou o uso do fideicomisso para construir uma passagem de desnível em Lima, o que teria sido coordenado previamente com o presidente da OAS, de acordo com um áudio divulgado pela imprensa local.
De forma paralela, a procuradoria do Peru está investigando a Odebrecht após a construtora brasileira ter assumido que pagou US$ 29 milhões em propinas para garantir a execução de obras de infraestrutura entre 2005 e 2014 no Peru, período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.