Construtoras peruanas ligadas à Odebrecht negam saber de propinas
Lima, 25 fev (EFE).- As construtoras Graña y Montero e a Ingenieros Civiles y Contratistas Generales (ICCGSA) negaram saber das propinas pagas pela brasileira Odebrecht a funcionários peruanos em uma licitação para a construção de uma estrada vencida pelas três empresas em consórcio.
As duas companhias negaram em diferentes comunicados divulgados hoje pela imprensa local as declarações do ex-diretor da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, que afirmou que elas sabiam dos pagamentos ilícitos realizados para que o consórcio vencesse a licitação da Estrada Interoceânica do Sul.
A Graña y Montero negou "categoricamente" as declarações de Barata ao promotor Hamilton Castro. O ex-diretor está realizando uma espécie de delação premiada no Peru, trocando informações para facilitar as investigações em troca de redução de pena.
"Nossa empresa e nossos executivos nunca souberam, muito menos administraram ou realizaram, sobre qualquer tipo de propina ou reembolso por pagamentos desse tipo realizados pela Odebrecht", indicou a nota da Graña y Montero.
A ICCGSA afirmou que nem a empresa nem os funcionários tinham conhecimento ou participaram dos atos ilícitos reconhecidos pela Odebrecht nos trechos 2 e 3 da Estrada Interoceânica do Sul, que cruza o Peru do Oceano Pacífico até a fronteira com o Brasil.
As duas construtoras peruanas manifestaram a disposição de colaborar com as investigações e expressaram máximo interesse na divulgação da verdade sobre o caso.
Segundo trecho do depoimento de Barata divulgado ontem pela revista "Hildebrant", as empresas sabiam que a Odebrecht tinha subornado funcionários do governo e que tinham também que assumir a parte correspondente da propina. No entanto, o ex-diretor afirmou que elas não sabiam de detalhes do acordo.
As declarações fizeram com que as ações da Graña y Montero caíssem 33,33% na Bolsa de Valores de Lima ontem. Os investidores temem um grave prejuízo à reputação da construtora e decidiram vender os papéis para se proteger.
No mesmo depoimento, Barata afirmou que a Odebrecht pagou US$ 20 milhões em propina ao ex-presidente do Peru Alejandro Toledo para que ele favorecesse a construtora na licitação da Estrada Interoceânica. Toledo foi acusado pela Justiça do país e contra ele há um mandato de prisão internacional.
As duas companhias negaram em diferentes comunicados divulgados hoje pela imprensa local as declarações do ex-diretor da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, que afirmou que elas sabiam dos pagamentos ilícitos realizados para que o consórcio vencesse a licitação da Estrada Interoceânica do Sul.
A Graña y Montero negou "categoricamente" as declarações de Barata ao promotor Hamilton Castro. O ex-diretor está realizando uma espécie de delação premiada no Peru, trocando informações para facilitar as investigações em troca de redução de pena.
"Nossa empresa e nossos executivos nunca souberam, muito menos administraram ou realizaram, sobre qualquer tipo de propina ou reembolso por pagamentos desse tipo realizados pela Odebrecht", indicou a nota da Graña y Montero.
A ICCGSA afirmou que nem a empresa nem os funcionários tinham conhecimento ou participaram dos atos ilícitos reconhecidos pela Odebrecht nos trechos 2 e 3 da Estrada Interoceânica do Sul, que cruza o Peru do Oceano Pacífico até a fronteira com o Brasil.
As duas construtoras peruanas manifestaram a disposição de colaborar com as investigações e expressaram máximo interesse na divulgação da verdade sobre o caso.
Segundo trecho do depoimento de Barata divulgado ontem pela revista "Hildebrant", as empresas sabiam que a Odebrecht tinha subornado funcionários do governo e que tinham também que assumir a parte correspondente da propina. No entanto, o ex-diretor afirmou que elas não sabiam de detalhes do acordo.
As declarações fizeram com que as ações da Graña y Montero caíssem 33,33% na Bolsa de Valores de Lima ontem. Os investidores temem um grave prejuízo à reputação da construtora e decidiram vender os papéis para se proteger.
No mesmo depoimento, Barata afirmou que a Odebrecht pagou US$ 20 milhões em propina ao ex-presidente do Peru Alejandro Toledo para que ele favorecesse a construtora na licitação da Estrada Interoceânica. Toledo foi acusado pela Justiça do país e contra ele há um mandato de prisão internacional.
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