Terminam as obras de restauração do túmulo de Jesus Cristo
Jerusalém, 20 mar (EFE).- As obras de restauração da Edícula e da Cúpula que protegem o túmulo de Jesus Cristo terminaram a tempo e os resultados serão apresentados nesta quarta-feira, confirmou nesta segunda-feira na Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém a encarregada da restauração, Antonia Moropoulou.
"Agora é possível ver a cor e a textura, as inscrições, os afrescos", disse Moropoulou junto à estrutura centenária, onde a tradição cristã considera que ocorreu o enterro e a ressurreição de Jesus, após dez meses de restauração durante os quais foram limpas as lâminas de mármore da armação e sua estabilidade foi reforçada.
Além disso, lajes danificadas foram substituídas, fissuras foram cobertas com cola e os suportes foram reforçados para um "monumento que durará para sempre", segundo a chefe grega da restauração.
No final de fevereiro, os andaimes colocados pelos britânicos em 1947 foram removidos e as lonas e tapumes que cercam a Edícula serão retirados nas próximas horas, para que o recinto fique livre de materiais de obra antes de 22 de março, data da apresentação.
No alto da cúpula reluz uma cruz greco-ortodoxa, que não estava antes da restauração e que, segundo o franciscano e arqueólogo Eugenio Alliata, poderia pertencer ao projeto original da Edícula.
Com um orçamento inicial de 3 milhões de euros, a equipe restauradora contou com um financiamento total de 6 milhões, 80% por doações vindas do exterior, declarou à Agência Efe Bonnie Burnham, ex-presidente do Fundo de Monumentos Mundiais (WMF, na sigla em inglês).
Moropoulou se mostrou satisfeita com os trabalhos e pede agora à comunidade cristã "que o mantenha".
Também foi de grande complexidade drenar a água e os resíduos subterrâneos acumulados nos alicerces que estavam deteriorando o esqueleto da Edícula, um trabalho que teria que continuar para evitar uma deterioração no futuro.
No mês passado, a chefe da restauração entregou aos três Custódios - o greco-ortodoxo, o armênio apostólico e o católico romano - o projeto de "estabilização de alicerces" que estes ainda estão estudando.
As obras foram possíveis graças ao acordo das três igrejas e Moropoulou espera que esta reforma inaugure uma "nova era para a Terra Santa, uma era de comunicação".
O templo do Santo Sepulcro esteve aberto durante todo o processo de restauração e só foi fechado ao público por 36 horas, quando foi retirada a lápide que cobria a cova original de Jesus Cristo, um feito que não acontecia há cinco séculos.
"Agora é possível ver a cor e a textura, as inscrições, os afrescos", disse Moropoulou junto à estrutura centenária, onde a tradição cristã considera que ocorreu o enterro e a ressurreição de Jesus, após dez meses de restauração durante os quais foram limpas as lâminas de mármore da armação e sua estabilidade foi reforçada.
Além disso, lajes danificadas foram substituídas, fissuras foram cobertas com cola e os suportes foram reforçados para um "monumento que durará para sempre", segundo a chefe grega da restauração.
No final de fevereiro, os andaimes colocados pelos britânicos em 1947 foram removidos e as lonas e tapumes que cercam a Edícula serão retirados nas próximas horas, para que o recinto fique livre de materiais de obra antes de 22 de março, data da apresentação.
No alto da cúpula reluz uma cruz greco-ortodoxa, que não estava antes da restauração e que, segundo o franciscano e arqueólogo Eugenio Alliata, poderia pertencer ao projeto original da Edícula.
Com um orçamento inicial de 3 milhões de euros, a equipe restauradora contou com um financiamento total de 6 milhões, 80% por doações vindas do exterior, declarou à Agência Efe Bonnie Burnham, ex-presidente do Fundo de Monumentos Mundiais (WMF, na sigla em inglês).
Moropoulou se mostrou satisfeita com os trabalhos e pede agora à comunidade cristã "que o mantenha".
Também foi de grande complexidade drenar a água e os resíduos subterrâneos acumulados nos alicerces que estavam deteriorando o esqueleto da Edícula, um trabalho que teria que continuar para evitar uma deterioração no futuro.
No mês passado, a chefe da restauração entregou aos três Custódios - o greco-ortodoxo, o armênio apostólico e o católico romano - o projeto de "estabilização de alicerces" que estes ainda estão estudando.
As obras foram possíveis graças ao acordo das três igrejas e Moropoulou espera que esta reforma inaugure uma "nova era para a Terra Santa, uma era de comunicação".
O templo do Santo Sepulcro esteve aberto durante todo o processo de restauração e só foi fechado ao público por 36 horas, quando foi retirada a lápide que cobria a cova original de Jesus Cristo, um feito que não acontecia há cinco séculos.
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