Oposição síria culpa "maquinaria assassina" de Assad por ataque em Hamuria
Genebra, 25 mar (EFE).- A oposição síria acusou neste sábado à "maquinaria assassina" do regime do presidente Bashar al Assad de ter cometido o "massacre" na cidade de Hamuria, ao leste de Damasco e sob controle dos rebeldes, onde 16 pessoas morreram em um ataque aéreo.
"Aqueles que dizem lutar contra o terrorismo, e estou falando da maquinaria assassina do Bashar al Assad, são os que cometeram este bombardeio", afirmou o chefe negociador da Comissão Suprema para as Negociações (CSN), Nasser Hariri, em entrevista coletiva depois de se reunir com o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Staffan de Mistura.
O líder da principal plataforma opositora síria mostrou aos jornalistas fotografias do "massacre" em Hamuria, local que, segundo ele, o regime de Damasco escolheu "deliberadamente" como alvo. Hariri afirmou que o governo sírio comete "massacres" como o de Hamuria "por medo, de se sentir pressionado pela comunidade internacional a avançar rumo a uma solução política".
Para o chefe negociador da CSN, o governo de Al-Assad utiliza a questão da luta contra o terrorismo nas negociações de paz em Genebra como "pretexto político" em fóruns internacionais, como a ONU, para "manter seu curso" no terreno. A luta antiterrorista está entre os quatro eixos da agenda de diálogo apoiada pela ONU por insistência do regime de Damasco na quarta rodada que aconteceu há 20 dias. Para a oposição, Al-Assad utiliza esta estratégia também para "dificultar o processo político".
Hariri enfatizou que a oposição está "comprometida com uma solução política", mas sustentou que o contínuo aumento da violência por parte do regime torna tudo mais difícil. Neste sentido, ele pediu "responsabilidade" à comunidade internacional para proteger os civis e acabar com os "contínuos crimes que o regime comete há seis anos" no país.
"Aqueles que dizem lutar contra o terrorismo, e estou falando da maquinaria assassina do Bashar al Assad, são os que cometeram este bombardeio", afirmou o chefe negociador da Comissão Suprema para as Negociações (CSN), Nasser Hariri, em entrevista coletiva depois de se reunir com o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Staffan de Mistura.
O líder da principal plataforma opositora síria mostrou aos jornalistas fotografias do "massacre" em Hamuria, local que, segundo ele, o regime de Damasco escolheu "deliberadamente" como alvo. Hariri afirmou que o governo sírio comete "massacres" como o de Hamuria "por medo, de se sentir pressionado pela comunidade internacional a avançar rumo a uma solução política".
Para o chefe negociador da CSN, o governo de Al-Assad utiliza a questão da luta contra o terrorismo nas negociações de paz em Genebra como "pretexto político" em fóruns internacionais, como a ONU, para "manter seu curso" no terreno. A luta antiterrorista está entre os quatro eixos da agenda de diálogo apoiada pela ONU por insistência do regime de Damasco na quarta rodada que aconteceu há 20 dias. Para a oposição, Al-Assad utiliza esta estratégia também para "dificultar o processo político".
Hariri enfatizou que a oposição está "comprometida com uma solução política", mas sustentou que o contínuo aumento da violência por parte do regime torna tudo mais difícil. Neste sentido, ele pediu "responsabilidade" à comunidade internacional para proteger os civis e acabar com os "contínuos crimes que o regime comete há seis anos" no país.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.