EUA afirmam que morte de civis em ataque a Mossul foi "terrível tragédia"
Washington, 26 mar (EFE).- O general Joseph Votel, comandante do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), qualificou neste domingo de "terrível tragédia" a morte de civis em um recente ataque em Mossul, no Iraque, para expulsar o Estado Islâmico (EI) da cidade.
Os polêmicos bombardeios, dos quais testemunhas e responsáveis locais iraquianos acusaram à coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, causaram a morte de pelo menos 136 pessoas no oeste de Mossul.
"A morte de civis inocentes em Mossul é uma terrível tragédia. Estamos investigando o incidente para determinar exatamente o que aconteceu e continuaremos adotando medidas extraordinárias para evitar atingir civis", afirmou em comunicado o chefe do Centcom, encarregado das operações militares no Oriente Médio.
Apesar do "progresso" das forças iraquianas, ele disse que a luta em Mossul é difícil, porque o inimigo opera entre a população civil.
"Reconhecendo isso, as forças terrestres iraquianas e as forças da coalizão que as apoiam realizaram ações deliberadas para minimizar o sofrimento desnecessário. Embora tenha a certeza de que o EI será derrotado, ainda existe uma longa luta pela frente e continuaremos priorizando a proteção do povo do Iraque no desenvolvimento de todas as operações", ressaltou Votel.
Na sexta-feira passada, o coronel John Thomas, porta-voz do Comando Central, já tinha reconhecido que o fato "atraiu a atenção ao mais alto nível" e que a coalizão investiga se as mortes foram causadas por um bombardeio aliado ou foi uma armadilha dos jihadistas.
A aviação iraquiana e da coalizão internacional realizaram um grande número de bombardeios nesta fase da ofensiva no oeste de Mossul para abrir passagem às tropas terrestres nesta cidade, que chegou a ser o grande reduto do EI no Iraque.
Os polêmicos bombardeios, dos quais testemunhas e responsáveis locais iraquianos acusaram à coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, causaram a morte de pelo menos 136 pessoas no oeste de Mossul.
"A morte de civis inocentes em Mossul é uma terrível tragédia. Estamos investigando o incidente para determinar exatamente o que aconteceu e continuaremos adotando medidas extraordinárias para evitar atingir civis", afirmou em comunicado o chefe do Centcom, encarregado das operações militares no Oriente Médio.
Apesar do "progresso" das forças iraquianas, ele disse que a luta em Mossul é difícil, porque o inimigo opera entre a população civil.
"Reconhecendo isso, as forças terrestres iraquianas e as forças da coalizão que as apoiam realizaram ações deliberadas para minimizar o sofrimento desnecessário. Embora tenha a certeza de que o EI será derrotado, ainda existe uma longa luta pela frente e continuaremos priorizando a proteção do povo do Iraque no desenvolvimento de todas as operações", ressaltou Votel.
Na sexta-feira passada, o coronel John Thomas, porta-voz do Comando Central, já tinha reconhecido que o fato "atraiu a atenção ao mais alto nível" e que a coalizão investiga se as mortes foram causadas por um bombardeio aliado ou foi uma armadilha dos jihadistas.
A aviação iraquiana e da coalizão internacional realizaram um grande número de bombardeios nesta fase da ofensiva no oeste de Mossul para abrir passagem às tropas terrestres nesta cidade, que chegou a ser o grande reduto do EI no Iraque.
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