Exército queniana mata 31 milicianos da Al Shabab em ataque à base terrorista
Nairóbi, 27 mar (EFE).- O Exército do Quênia matou 31 militantes do grupo terrorista somali de Al Shabab em um ataque a uma base dos jihadistas em Baadhere, ao sudoeste da Somália, informou nesta segunda-feira o Ministério da Defesa queniano.
No enfrentamento, ocorrido ontem, "um número desconhecido de membros (de Al Shabab) ficaram feridos e seus dois veículos foram destruídos", disse hoje o Ministério em comunicado.
Os militares quenianos utilizaram fogo de artilharia e helicópteros de combate, disse o porta-voz, o coronel Joseph Owuoth, e foram expropriados 11 fuzis AK 47, duas metralhadoras, quatro dispositivos explosivos, equipes de comunicação, cabo detonante e 634 balas.
A Defesa publicou imagens de algumas das armas que capturou, incluídos explosivos.
O golpe a Al Shabab ocorre quase um mês depois que tropas quenianas mataram outros 57 terroristas na área de Afmadow (sul da Somália) e dois meses depois que suas tropas foram atacadas no acampamento de Kulbiyow (fronteira sul da Somália com o Quênia), onde o Exército sofreu 9 baixas e Al Shabab, 70, segundo veículos de imprensa locais.
Nos últimos meses, a milícia jihadista optou por uma estratégia de confronto direta e lançou vários ataques em bases militares da Missão da União Africana na Somália (AMISOM), o que causou a morte de centenas de soldados.
O mais grave aconteceu em janeiro de 2016, quando os radicais atacaram uma base da missão da UA na Somália e mataram 180 soldados quenianos.
O Quênia é alvo constante dos jihadistas desde que em outubro de 2011 seu Exército entrou na Somália para combater a Al Shabab.
Nos últimos anos, o grupo jihadista perpetrou várias massacres no Quênia, entre as quais destacam-se os do centro comercial Westgate de Nairóbi (2013), as de Mpeketoni, Gamba e Mandera (2014) e Garissa (2015), que deixaram mais de 350 mortos.
Segundo um recente relatório da ONU, Al Shabab segue tendo capacidade para efetuar ações a grande escala tanto dentro como fora da Somália e a situação da segurança no país africano "não melhorou".
A milícia radical luta por instaurar um Estado islâmico de corte wahhabista na Somália, do qual controla grandes extensões de território no sul e no centro.
No enfrentamento, ocorrido ontem, "um número desconhecido de membros (de Al Shabab) ficaram feridos e seus dois veículos foram destruídos", disse hoje o Ministério em comunicado.
Os militares quenianos utilizaram fogo de artilharia e helicópteros de combate, disse o porta-voz, o coronel Joseph Owuoth, e foram expropriados 11 fuzis AK 47, duas metralhadoras, quatro dispositivos explosivos, equipes de comunicação, cabo detonante e 634 balas.
A Defesa publicou imagens de algumas das armas que capturou, incluídos explosivos.
O golpe a Al Shabab ocorre quase um mês depois que tropas quenianas mataram outros 57 terroristas na área de Afmadow (sul da Somália) e dois meses depois que suas tropas foram atacadas no acampamento de Kulbiyow (fronteira sul da Somália com o Quênia), onde o Exército sofreu 9 baixas e Al Shabab, 70, segundo veículos de imprensa locais.
Nos últimos meses, a milícia jihadista optou por uma estratégia de confronto direta e lançou vários ataques em bases militares da Missão da União Africana na Somália (AMISOM), o que causou a morte de centenas de soldados.
O mais grave aconteceu em janeiro de 2016, quando os radicais atacaram uma base da missão da UA na Somália e mataram 180 soldados quenianos.
O Quênia é alvo constante dos jihadistas desde que em outubro de 2011 seu Exército entrou na Somália para combater a Al Shabab.
Nos últimos anos, o grupo jihadista perpetrou várias massacres no Quênia, entre as quais destacam-se os do centro comercial Westgate de Nairóbi (2013), as de Mpeketoni, Gamba e Mandera (2014) e Garissa (2015), que deixaram mais de 350 mortos.
Segundo um recente relatório da ONU, Al Shabab segue tendo capacidade para efetuar ações a grande escala tanto dentro como fora da Somália e a situação da segurança no país africano "não melhorou".
A milícia radical luta por instaurar um Estado islâmico de corte wahhabista na Somália, do qual controla grandes extensões de território no sul e no centro.
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