Iêmen corre risco de viver crise de fome se conflito continuar, alerta ONU
Sana, 27 mar (EFE).- A crise de fome será um "cenário real" no Iêmen se o conflito que afeta o país continuar, já que a guerra deixou 70% da população em situação de vulnerabilidade, disse nesta segunda-feira à Agência Efe o coordenador de assuntos humanitários da ONU em Sana, Jamie McGoldrick.
"A economia entrou em colapso e as instituições estatais não são capazes de fornecer os serviços básicos para a população, em particular nos setores de saúde e educação", disse McGoldrick.
Segundo o coordenador de assuntos humanitários da ONU no Iêmen, mais de 18 milhões de pessoas precisam de assistência sanitária e proteção. Do total calculado pela organização, 10,3 milhões de iemenitas precisam de ajuda de maneira emergencial.
McGoldrick disse que a violência e a insegurança obrigaram as famílias a fugir. Segundo o enviado das Nações Unidas, mais de 3 milhões de pessoas deixaram seus lares buscando proteção.
Além disso, segundo McGoldrick, as organizações que trabalham na ajuda humanitária no Iêmen precisam de pelo menos US$ 2,1 bilhões para atender todos os necessitados do país.
Ontem, milhares de pessoas foram às ruas do Iêmen para protestar contra a ofensiva da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, que completou dois anos. A ação generalizou o conflito, deixando milhares de mortos e levando o país à beira da crise de fome.
Nos dois anos, 4.773 civis morreram e outros 8.272 ficaram feridos, segundo a ONU, que admite que esses números são bastante inferiores à realidade.
"A economia entrou em colapso e as instituições estatais não são capazes de fornecer os serviços básicos para a população, em particular nos setores de saúde e educação", disse McGoldrick.
Segundo o coordenador de assuntos humanitários da ONU no Iêmen, mais de 18 milhões de pessoas precisam de assistência sanitária e proteção. Do total calculado pela organização, 10,3 milhões de iemenitas precisam de ajuda de maneira emergencial.
McGoldrick disse que a violência e a insegurança obrigaram as famílias a fugir. Segundo o enviado das Nações Unidas, mais de 3 milhões de pessoas deixaram seus lares buscando proteção.
Além disso, segundo McGoldrick, as organizações que trabalham na ajuda humanitária no Iêmen precisam de pelo menos US$ 2,1 bilhões para atender todos os necessitados do país.
Ontem, milhares de pessoas foram às ruas do Iêmen para protestar contra a ofensiva da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, que completou dois anos. A ação generalizou o conflito, deixando milhares de mortos e levando o país à beira da crise de fome.
Nos dois anos, 4.773 civis morreram e outros 8.272 ficaram feridos, segundo a ONU, que admite que esses números são bastante inferiores à realidade.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.