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EI assassinou 4.630 pessoas na Síria desde início do califado

Raqqa Media Center via AP/Arquivo
Imagem: Raqqa Media Center via AP/Arquivo

No Cairo

29/03/2017 13h39

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou pelo menos 4.630 pessoas na Síria desde que proclamou um califado nos territórios sob seu controle neste país e no Iraque, em 29 de junho de 2014, segundo a apuração publicada nesta quarta-feira (29) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Dessas vítimas, pelo menos eram 2.526 civis, entre elas 87 menores de idade e 199 mulheres, que foram decapitadas, mortas a tiros, queimadas vivas ou lançadas desde o alto de edifícios pelos jihadistas em distintas partes da Síria.

A ONG acrescentou que os radicais também mataram pelo menos 344 milicianos de facções rebeldes, islâmicas e curdas, após tê-los feito de prisioneiros durante combates.

Além disso, assassinaram pelo menos 1.253 soldados leais ao governo de Damasco capturados durante as batalhas contra o EI.

A estes mortos se somam dois soldados turcos que foram queimados vivos pelos extremistas no nordeste da província setentrional de Aleppo.

O EI assassinou, além disso, 505 seguidores, acusados de diversas coisas como traição, espionagem para outros países e de colaboração com a coalizão internacional, e que foram capturados quando tentavam fugir do território sob seu controle.

O EI aplica uma interpretação extremista da sharia ou lei islâmica nas zonas que domina na Síria e Iraque.

Atualmente, a organização radical é fustigada em ambos Estados por diversas forças.

No território sírio, o EI enfrenta as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas e respaldada pela coalizão internacional; o Exército nacional, que é apoiado pela Rússia; e pelos rebeldes sírios que contam com a cobertura das forças armadas turcas.