Venezuela registra nova morte durante protestos, diz prefeito opositor
Caracas, 21 abr (EFE).- O prefeito do município de Sucre, na região metropolitana de Caracas, Carlos Ocariz, informou nesta sexta-feira que um homem morreu ontem à noite no bairro popular de Petare, no leste da cidade, durante os protestos antigovernamentais e pediu que as autoridades investiguem o caso para encontrar e punir os culpados.
"Com muita dor informo a morte por disparo de arma de fogo de Melvin Guaitan, um humilde trabalhador que morava no bairro #Petare, em Sucre", escreveu Ocariz no Twitter.
Em outra mensagem o prefeito afirmou: "Melvin foi assassinado na entrada do bairro 5 de Julho durante o protesto esta noite. Exigimos investigação e punição aos culpados!".
Ontem à noite, depois de mais um dia de manifestações que foram repelidas pelas forças de segurança, ocorreram protestos em vários bairros populares do leste e do oeste de Caracas, que também foram reprimidos pelos agentes policiais.
Esta vítima se soma às outras nove pessoas que morreram durante os protestos nas últimas três semanas, incluindo um agente da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militarizada).
A oposição responsabilizou as forças de segurança que reprimiram as manifestações pelas mortes, enquanto o governo de Nicolás Maduro acusou o antichavismo de semear o "ódio" entre os cidadãos, o que teria causado essas mortes.
Maduro acusou diretamente os militantes de partidos pertencentes à aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) de atirarem contra os manifestantes. Ontem, o presidente venezuelano também anunciou que processará o líder opositor Henrique Capriles por difamar seu governo e o exército ao acusá-los dessas mortes.
Além das mortes, os protestos deixaram centenas de feridos e mais de 550 detidos, dos quais 334 continuam presos, segundo a ONG Fórum Penal Venezuelano.
A oposição convocou para hoje novas manifestações pacíficas nos mesmos bairros e centros urbanos e para amanhã convidou os venezuelanos a marcharem de forma silenciosa em homenagem aos mortos.
"Com muita dor informo a morte por disparo de arma de fogo de Melvin Guaitan, um humilde trabalhador que morava no bairro #Petare, em Sucre", escreveu Ocariz no Twitter.
Em outra mensagem o prefeito afirmou: "Melvin foi assassinado na entrada do bairro 5 de Julho durante o protesto esta noite. Exigimos investigação e punição aos culpados!".
Ontem à noite, depois de mais um dia de manifestações que foram repelidas pelas forças de segurança, ocorreram protestos em vários bairros populares do leste e do oeste de Caracas, que também foram reprimidos pelos agentes policiais.
Esta vítima se soma às outras nove pessoas que morreram durante os protestos nas últimas três semanas, incluindo um agente da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militarizada).
A oposição responsabilizou as forças de segurança que reprimiram as manifestações pelas mortes, enquanto o governo de Nicolás Maduro acusou o antichavismo de semear o "ódio" entre os cidadãos, o que teria causado essas mortes.
Maduro acusou diretamente os militantes de partidos pertencentes à aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) de atirarem contra os manifestantes. Ontem, o presidente venezuelano também anunciou que processará o líder opositor Henrique Capriles por difamar seu governo e o exército ao acusá-los dessas mortes.
Além das mortes, os protestos deixaram centenas de feridos e mais de 550 detidos, dos quais 334 continuam presos, segundo a ONG Fórum Penal Venezuelano.
A oposição convocou para hoje novas manifestações pacíficas nos mesmos bairros e centros urbanos e para amanhã convidou os venezuelanos a marcharem de forma silenciosa em homenagem aos mortos.
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