Novos bombardeios do marechal Hafter deixam 10 mortos no sul da Líbia
Trípoli, 25 abr (EFE).- Pelo menos dez pessoas morreram nesta terça-feira em um bombardeio das forças leais ao marechal Khalifa Hafter, homem forte no leste da Líbia, nas proximidades da cidade de Sebha, o principal centro urbano do sul do país.
Fontes de segurança nessa cidade explicaram à Agência Efe que aviões de combate abriram fogo durante a madrugada contra vários edifícios no perímetro interior da base de Tamanhint, que é controlada por unidades ligadas à cidade-Estado de Misrata, no litoral do país.
Uma segunda unidade atacou uma prisão próxima do aeroporto, que ficou destruída. No ataque morreram oito prisioneiros e dois carcereiros, detalharam as fontes de segurança.
Sebha, cidade crucial para o controle do sul da Líbia, é cenário desde 5 de abril de uma ofensiva liderada por Hafter, um antigo integrante da cúpula militar que em 1969 levou ao poder Muammar Kadafi.
Recrutado pela CIA na década de 1980 e transformado no principal opositor no exílio do antigo ditador, o marechal retornou ao país em março de 2011, apenas um mês depois do início da revolução que acabaria com a ditadura.
Desde então, Hafter não deixou de acumular poder em um Estado agora falido, vítima do caos e da guerra civil, onde disputa o poder com um governo apoiado pela ONU na capital Trípoli e numerosas milícias, como as da poderosa cidade de Misrata, o principal porto comercial do país.
Apesar de carecer de autoridade política legítima, Hafter controla há dois anos o chamado Exército Nacional Líbio e mantém abertas outras duas frentes de guerra, uma em Benghazi, a segunda cidade mais importante do país, e outra em Derna, o principal reduto dos grupos salafistas.
Seu objetivo declarado é chegar a Trípoli e, para isso, conta com o apoio militar aberto da Rússia e do Egito e com a colaboração secreta de unidades de inteligência de Estados Unidos e França, entre outros países.
Fontes de segurança nessa cidade explicaram à Agência Efe que aviões de combate abriram fogo durante a madrugada contra vários edifícios no perímetro interior da base de Tamanhint, que é controlada por unidades ligadas à cidade-Estado de Misrata, no litoral do país.
Uma segunda unidade atacou uma prisão próxima do aeroporto, que ficou destruída. No ataque morreram oito prisioneiros e dois carcereiros, detalharam as fontes de segurança.
Sebha, cidade crucial para o controle do sul da Líbia, é cenário desde 5 de abril de uma ofensiva liderada por Hafter, um antigo integrante da cúpula militar que em 1969 levou ao poder Muammar Kadafi.
Recrutado pela CIA na década de 1980 e transformado no principal opositor no exílio do antigo ditador, o marechal retornou ao país em março de 2011, apenas um mês depois do início da revolução que acabaria com a ditadura.
Desde então, Hafter não deixou de acumular poder em um Estado agora falido, vítima do caos e da guerra civil, onde disputa o poder com um governo apoiado pela ONU na capital Trípoli e numerosas milícias, como as da poderosa cidade de Misrata, o principal porto comercial do país.
Apesar de carecer de autoridade política legítima, Hafter controla há dois anos o chamado Exército Nacional Líbio e mantém abertas outras duas frentes de guerra, uma em Benghazi, a segunda cidade mais importante do país, e outra em Derna, o principal reduto dos grupos salafistas.
Seu objetivo declarado é chegar a Trípoli e, para isso, conta com o apoio militar aberto da Rússia e do Egito e com a colaboração secreta de unidades de inteligência de Estados Unidos e França, entre outros países.
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